Eleição da Nova coordenação Estadual da Pastoral Carcerária
Após a Assembleia Regional, a Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo divulgou carta na qual os agentes se posicionam diante dos desafios à evangelização e à promoção da vida humana nos cárceres. O encontro aconteceu em Santos (SP), entre os dias 17 a 19 de maio.
Eleição da Nova Coordenação Estadual
Participaram 81 agentes de pastorais que atuam em 40 dioceses do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Na assembleia foi eleita a nova coordenação estadual que atuará no biênio (2019 – 2021) composta pelos seguintes nomes:
Coordenadora Estadual – Eliana Rocha, leiga consagrada da Aliança de Misericórdia, residente e atuante na Arquidiocese de São Paulo na Região Episcopal de Santana.
Após indicação de Eliana e aprovação da Assembleia foram eleitos os senhores Gerson Rodrigues, Deyvid Livrini e Adolfo Oliosi para as funções de vice-coordenador Estadual, Secretário Executivo Estadual e Secretário Executivo Estadual Adjunto respectivamente. Também foram eleitos os coordenadores das Sub-Regiões do Regional SUL1.
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Entrevista
Conversamos um pouco com Eliana para saber como foi este momento:
1 – Como você recebeu o anúncio de sua eleição?
Recebi com muita alegria! Faço parte do carisma Aliança de Misericórdia e entendi que se Deus moveu os corações das pessoas que votaram em mim na assembleia para que eu fosse eleita – e olha que com 95% dos votos – é porque Ele sonha com um novo tempo para a Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo.
2 – Diante do Carisma da Aliança, como você vê a sua missão com os encarcerados?
Vejo que ao me levar ao encontro de cada pessoa encarcerada, Deus me dá a oportunidade de mais uma vez ser canal da graça dEle junto aos mais abandonados.
Com olhar de misericórdia devo cumprir esta missão sendo voz e pernas dos que estão presos, quando necessário, em favor da vida sempre.
3 – Como ser missionária da Aliança te auxilia e impulsiona no trabalho da Pastoral Carcerária?
Ser missionária da Aliança de Misericórdia há 18 anos me auxilia primeiro a entender a necessidade de acolher, evangelizar e cuidar de todas as pessoas encarceradas, abandonadas e rejeitadas pela sociedade.
Me impulsiona a ir em busca de parcerias, de voluntários dentro e fora da nossa Igreja para que voltem cada vez mais o olhar para esta população.
Me impulsiona, principalmente, a lutar por políticas públicas justas que funcionem e ajudem as pessoas quando saírem das prisões, a terem condições dignas para que possam retornar à sociedade e às suas famílias.
4 – A Aliança sempre se preocupa em estar à serviço da Igreja Diocesana. Sua participação ativa e a coordenação da Pastoral Carcerária na Arquidiocese e agora no Estado de São Paulo são frutos disso?
A preocupação e dedicação da Aliança de Misericórdia em formar missionários para a Igreja Católica em todas as suas demandas e necessidades, sempre me motivou a ir além, ir ao encontro dos mais abandonados.
Por isso sim, tanto a coordenação da Pastoral Carcerária regional dentro da Arquidiocese de São Paulo quanto a coordenação agora da Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo, é vontade de Deus e fruto do meu caminho como missionária da Aliança de Misericórdia.
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