Vigília de Pentecostes foi fruto da oração e sinal de unidade
“Nosso sonho se torna realidade quando sonhamos juntos!” (Padre João Henrique)
Celebrando a Unidade
Cerca de 2 mil pessoas enfrentaram o frio de 13 graus no Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista, clamando: Vem, Espírito Santo!
Depois de um ano de preparação de uma equipe composta por diversos representantes de movimentos e novas comunidades, a Vigília de Pentecostes aconteceu, nos dias 8 e 9 de junho, como uma celebração de unidade.
Várias apresentações musicais animaram a noite fria do sábado (8/06) e os momentos de oração introduziram o público a esperar e celebrar com ardor a Solenidade de Pentecostes.
Espírito Santo, alma da Igreja
Durante a homilia do domingo, Dom Odilo recordou que a solenidade de Pentecostes recorda o nascimento da Igreja, e que poderíamos até mesmo comemorar o “aniversário da Igreja”.
Recordou que toda a atividade missionária aconteceu a partir daquela manhã que o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos e Maria. “Sem Ele, a Igreja não existiria; se não fosse Sua ação contínua, nós não existiríamos.
Pode interessar: Comece o dia com esta oração ao Espírito Santo
Desde a criação do mundo, passando pela ação dos profetas, da concepção de Jesus e Sua ação, tudo foi pela força do Espírito Santo. Ele é prometido aos discípulos como Advogado, Companheiro e Consolador para que eles não se sentissem sozinhos após a partida de Jesus”, ressaltou.
Além disso, o Cardeal reforçou que “é pelo Espírito que temos a graça de chamarmos Deus de Pai, de não tratá-Lo como um desconhecido; por Ele podemos conhecer os segredos e mistérios de Deus e nos tornarmos, progressivamente, um Templo vivo da Trindade”.
Um esforço conjunto
Ao final do evento (9/06), os agradecimentos foram direcionados a todos os organizadores, às autoridades presentes e também aos bispos auxiliares e ao arcebispo de São Paulo, Dom Odilo, que deu total apoio para que esta primeira Vigília pudesse acontecer.
Em entrevista concedida ao nosso site, padre João Henrique falou a respeito da idealização e realização da Vigília de Pentecostes.
Ele começa dizendo que o evento nasceu de um desejo de unidade entre os movimentos presentes na Arquidiocese de São Paulo. “Tudo isso nasceu em oração; quero sublinhar isso porque às vezes nos preocupamos com o evento ou a estrutura, mas nós temos que nos unir mais na oração e no amor”.
Padre Henrique ainda ressalta que um dos aspectos da vocação da Aliança é este chamado para o serviço e ser sinal de comunhão para as demais comunidades. “Somos pontes entre pobres e ricos, centro e periferia, entre igreja e igreja”, disse nosso fundador.
O trabalho de diálogo se estende também não só dentro da Igreja, mas fora com protestantes, judeus e até espíritas, com todos aqueles que “têm valores que nos unem e querem colaborar para um mundo melhor”.
Consagrar a cidade ao Espírito Santo
A providência conduziu todo o evento, pois dia 9 foi dia de São José de Anchieta e dia 8 o sábado é dedicado ao Coração de Maria.
Pe. João Henrique revela que ao orar junto com os coordenadores do evento para a escolha do local, o Senhor em profecia queria abençoar a cidade de São Paulo a partir do Vale do Anhangabaú, que em língua tupi quer dizer “rio dos malefícios do diabo”.
“Por isso nasceu um desejo muito forte de consagrar este lugar, para que daqui, hoje, nasça um rio de vida da força no poder no poder do Espírito Santo”, concluiu.
Os organizadores receberam a notícia de que A Vigília de Pentecostes entrará, não só no calendário da Arquidiocese, mas também para o calendário de eventos oficiais da cidade de São Paulo, uma graça muito grande, juntamente com o primeiro Sínodo Arquidiocesano que está em andamento durante esse ano.
Celebramos Pentecostes como deve ser: com alegria e unidade.
Vem, Espírito Santo, e renova a face da terra!
0 Comments