Museu das almas do Purgatório na Itália.

Museu das almas do purgatório

Localizada às margens do rio Tibre, não muito longe do Vaticano, existe uma igreja que contém um pequeno museu com um propósito único: convencer as pessoas de que o Purgatório existe e de que seus entes queridos precisam de suas orações.

Um relicário das almas

O Museu das Almas do Purgatório não é um museu comum. Foi criado não apenas para edificar e inspirar, mas para defender um caso, assim como um promotor faria perante um júri.

Sua coleção é feita não de arte sacra, mas de evidências físicas reais que pretendem provar a existência do Purgatório – ou seja, as marcas físicas que as almas do Purgatório deixaram para convencer seus entes queridos a orar por elas.

Livro com marca de mão
Livro com marca de mão.

São papéis e roupas com marcas exibidos na sacristia da Igreja do Sagrado Coração do Sufrágio em Prati que testemunham os julgamentos daqueles que conseguiram evitar de ir para o inferno, e procuraram buscar consolo do fogo purificador do Purgatório.

História do Museu

A história de como a igreja e o museu surgiram começou em 1897, quando um incêndio começou na pequena capela que ficava no mesmo local.

Depois que o fogo foi apagado e a fumaça se dissipou, o Pe. Victor Jouët, que – não por acaso – tinha uma devoção às almas do Purgatório, notou que uma imagem de um rosto triste e sofredor ficou na parede.

Convencido de que era uma alma clamando por ajuda, sentiu-se inspirado a construir uma igreja dedicada às almas do Purgatório.

De acordo com o Pe. Domenico Santangini, pároco da igreja nos últimos 14 anos, Pe. Jouët acumulou a coleção do museu enquanto viajava para levantar fundos para a construção.

“Uma vez que o dinheiro acabava, enquanto a igreja estava sendo construída, ele viajava pela Europa tanto para procurar dinheiro, quanto para procurar testemunhos que traziam evidências de visitas de almas no Purgatório. Tais provas ele trouxe todas para Roma; aquelas que temos no museu agora são autênticas”, – Pe. Santagini contou à Diane Montagna, disse à reportagem da Aleteia.

Sinais do Além

Essa evidência inclui relíquias que testemunham a existência de almas no Purgatório. Além da imagem original queimada na parede da alma sofredora no Purgatório, a coleção inclui:

A marca queimada de uma mão em uma mesa

A base de madeira da mesa pertencente a Venerável Madre Isabella Fornari, abadessa das Clarissas, mosteiro de São Francisco de Todi, ostenta a clara marca da mão.

A marca, impressa em fogo na mesa, foi deixada pelo falecido abade, Padre Panzini, da Ordem Beneditina Olivetana em Mântua em 1 de novembro de 1731, como uma mensagem de que ele estava sofrendo no purgatório.

Ao mesmo tempo, Madre Isabella relatou a seu confessor, Padre Isidoro Gazata, que a pobre alma colocou a mão na manga de seu hábito, abrindo um buraco através dela. A escrivaninha e a roupa queimada estão na coleção do museu.

Marca na manga da camisola.

Mão impressa em uma camisola

Em 1789, Joseph Leleux ouviu ruídos durante 11 noites consecutivas. Então, em 21 de junho de 1789, sua mãe apareceu e lembrou-lhe que ele estava sob a obrigação de oferecer missas por ela e pelo falecido pai de Joseph.

Ela então colocou a mão em sua camisola, deixando uma marca. Leleux mais tarde converteu e fundou uma congregação de leigos piedosos.

Mão impressa em um livro

Em 1815, Margherite Demmerlé, de Metz, na França, foi visitada por sua sogra, que havia morrido 30 anos antes.

Quando a sogra pediu que ela fosse em peregrinação e fizesse duas Missas para ela, a fim de abrir caminho para o céu, Margherite pediu um sinal de que estava realmente no Purgatório. E assim, a marca de uma mão no livro que ela estava lendo foi deixada ali.

Sentido das marcas em brasa

“As imagens carbonizadas que temos no museu representam o fogo que queima mas purifica. Pouco a pouco queima e purifica as almas que estão no purgatório. Vemos uma manifestação física deste fogo, mas para as almas no purgatório é interior”, disse Pe. Santangini, curador do museu.

Hoje, assim como quando o museu foi fundado, as almas do Purgatório precisam de oração, disse o Padre Santangini.

“As relíquias no museu são sinais que nos dizem que precisamos acreditar no Purgatório, que esse lugar de sofrimento existe, que tantas almas passam por ele, e também que existem tantas almas que estão ali e são esquecidas. Precisamos orar por eles”.

Neste mês de novembro a Igreja pede que cada fiel dedique suas orações para pedir o auxílio às almas do purgatório.

Oração pelas almas do purgatório

Ó DEUS de bondade, de Misericórdia Tende piedade das benditas almas dos fiéis, que estão sofrendo e que padecem no purgatório, aliviai as suas penas, dai-lhe Senhor o descanso Eterno, e Fazei nascer para elas a LUZ perpétua. Amém.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.

Segundo Fonte de:

 Aleteia/Polônia

Derradeiras Graças

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