Marcha pela Vida mobiliza paulistanos
Na noite do dia 14 de agosto, aconteceu a Marcha pela Vida em São Paulo que percorreu algumas vias principais da cidade até chegar ao Parque do Ibirapuera.
A marcha começou de maneira silenciosa na Praça Adolfo Block no Jardim América, seguindo pela Avenida Brasil e terminando na Praça da Paz. Todos seguravam velas e ao chegarem à praça, cantaram o Hino Nacional e rezaram o Pai Nosso.
Segundo os organizadores, cerca de duas mil pessoas compareceram ao evento que teve como objetivo sensibilizar a opinião pública sobre o risco do ativismo judicial com relação ao aborto.
A “justiça” injusta
Na tentativa obscura de usurpar a democracia brasileira, o STF está fraudando a competência do poder legislativo e tentando a todo custo descriminalizar o aborto no Brasil através da ADPF 442.
Para lembrar: a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito) 442, pede que seja legalizado o aborto até a 12 semana de gestação.
Para sustentar este argumento, abortistas usaram dados inflados sobre o número de mortes por aborto no Brasil, pedindo que este seja tratado como questão de saúde pública; reivindicam a autonomia da mulher sobre o seu corpo, além de sustentarem a ideia de que até este tempo, (12 semanas) ainda não há vida humana.
Representantes de movimentos pró-vida, pastores, médicos e padres rebateram tais argumentos e, de forma magistral, defenderam a vida dos fetos durante a Audiência Pública no STF (Superior Tribunal Federal), ocorrida nos dias 3 e 6 de agosto.
Vale ressaltar que aborto é o assassinato de um indefeso e portanto, deve ser tratado como tal, sem minimizar seus efeitos, muito menos ignorar as causas.
Defender a vida não é uma questão somente religiosa, diz respeito à valores e à preservação do ser humano e seu futuro sobre terra.
Terminamos com um trecho do juramento de Hipócrates, realizado por todos os médicos assim que se formam. O texto foi escrito no século V a.c, e mostra que o ser humano, há séculos, entende que a vida é um valor em si, e deve ser defendida em qualquer circunstância.
“A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva”. (trecho do Juramento de Hipócrates)
Com informações de CREMESP
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