Quinta Meditação da Quaresma – Enxertados em Cristo
Nesta quinta meditação da quaresma, enxertados em Cristo, somos convidados a abraçar a nossa cruz para viver uma verdadeira Páscoa.
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No Evangelho o Senhor nos diz que para segui-lo devemos renunciar a nós mesmos, tomar a cruz e então o seguir. É muito clara as palavras do Senhor: renunciar a si mesmo como condição para viver o discípulo.
Não se trata de renunciar a minha identidade, mas renunciar os meus desejos, as minhas. Abraçar a cruz, carregar a nossa cruz, e essa é uma condição.
Existe uma cruz do teu tamanho, uma cruz para você, porque esse é o caminho de salvação.
Para a história, o madeiro da cruz era uma maldição, o maior dos crimes, o maior dos pecados, e Cristo assume até a maldição para poder atingir os malditos.
Para atingir os corações feridos. Cada um de nós tem uma ferida para ser curada e uma miséria que invoca misericórdia. Cristo nos ensina a abraçar a cruz e a não sermos condicionados pelo mundo exterior.
Porque Ele estava firmado na vontade do Pai e Ele mesmo nos convida a estarmos nessa semana firmados na vontade do Pai. Caminhando com Ele, assumindo as cruzes do dia a dia para podermos viver a Sua vontade.
Ele tinha um caminho, dar a vida para que muitos possam ter vida. Ele tinha um programa de vida, anunciar a boa nova aos pobres, curar os corações feridos. Este era o programa de vida de nosso Senhor, que tem o seu cume no alto da cruz, ele assume toda a fraqueza para levantar os corações dos fracos.
Abraçar a nossa cruz para celebrar a verdadeira Páscoa. Se o grão de trigo que cai na terra não morre, não produz fruto. E esse grão de trigo que tem vida, Cristo Jesus, é colocado no sepulcro. Mas o sepulcro não consegue sustentar a vida dessa semente. Essa semente rompe a terra e nos dá um caminho que nos leva ao céu.
Nós celebramos essa Páscoa. Páscoa é passagem de uma vida de incredulidade, de uma vida sem esperança, para uma vida totalmente firmada na esperança.
Numa esperança que não engana, que não decepciona que é Cristo Jesus e Cristo ressuscitado. É essa nossa esperança. A última palavra sobre nós não é morte.
Não devemos ter medo de abraçar a cruz, porque por trás da cruz, por trás de cada sofrimento, nós podemos celebrar a glória de Deus.
Ali não é cruz, é glória. No Calvário, nós não vemos sofrimento, nós vemos manifestação do amor de Deus. Deus ama tanto o mundo que entrega o seu filho por amor.
É tempo de nós unirmos a nossa família. Não apenas para celebrarmos uma mesa farta, mas para celebrarmos uma vida que não tem fim.
Uma vida que ultrapassa a nossa finitude e nos dá a graça de celebrarmos a eternidade. É Cristo no meio de nós e um louvor que não cessa.
Um louvor que não termina. Aleluia. Cristo está ressuscitado. Não tenha medo de passar pela cruz para celebrar a vitória em Cristo.
Vamos caminhar com Ele, vamos juntos com Ele, porque aquele que passou pela cruz, Ele celebra a grande vida do Pai. Ele ressuscitou.
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