CJ2021 – O Pai me viu – testemunho de quem voltou pra casa

Galera, pós Congresso Jovem, reabastecidos para uma vida nova?

O Pai não se cansou de me esperar

“Meu filho, todos os dias meu olhar se encontrou olhando para o horizonte de onde te vi partir. Não me cansei de olhar esperando teus olhos um dia poder encontrar. Tudo o que fiz foi para que tivesse a certeza de que poderia voltar.
Saiba que tudo que é meu, também é seu, e eu escolhi te amar!
Eu vi tudo o que aconteceu na sua vida e sempre ansiei tê-lo novamente, te convido a recomeçar comigo. Sente-se, o pão, em que o gosto já não lembrava, está pronto
“. (Geração Acordi)

O Evento

Neste final de semana, a saudade, a coragem, a contrição de coração e a alegria de quem se reconhece Filho de Deus, selaram o clima do Congresso Jovem 2021, que já tem mais de 4 mil visualizações na internet.

No ano passado, o evento adotou o formato exclusivamente online, e este ano, já com as medidas flexíveis para prevenção da Covid-19, o segundo dia de encontro contou com a presença de 500 jovens presencialmente, seguindo as normas sanitárias.

Fique por dentro

Ao longo dos dias, a cobertura foi feita pelas redes sociais e também aqui pelo site, para que você não ficasse de fora dessa experiência de retorno.

Veja também os momentos clicando aqui:

Sábado

Domingo

 

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O Pai me viu – testemunho de quem voltou pra casa

“Faz um tempo já que estou me sentindo desanimada e sozinha. E sempre tem aquele negócio: a gente sempre fala de estar mais perto de Deus, mas nunca damos o passo. Há aquela esperança de que uma hora iremos voltar.

Mas, um amigo faleceu de Covid-19 esses tempos, e depois disso eu pensei muito: ‘mano, não tem o depois’. E fiquei pensando muito nisso: ‘o céu é agora e não tem como ficar esperando eu ficar velha pra ser de Deus, ou quando eu casar…’

Logo depois do falecimento dele eu testei positivo pra covid-19 e fiquei de quarentena em casa pensando em muita coisa. Nesses dias, eu decidi que precisava me aproximar de Deus, mesmo sem saber como. Me senti como filho pródigo mesmo, sabe?!

Eu fui criada na Igreja, sempre estive na Igreja, estava ali na casa do Pai. Do nada, eu quis conhecer o mundo, e agora que eu estou vazia quis voltar, mas não sabia como.

Então, eu procurei a confissão. Depois, soube do Congresso Jovem, e durante a semana que antecedeu o evento eu consegui me confessar. Senti como se estivesse me preparando para encontrar com Jesus.

Cheguei no Botuquara e fui muito estranho, porque fazia 6 anos que não ia lá. E, já na primeira palestra, eu chorei tudo que tinha pra chorar. O Prof. Rafael falou sobre o Filho Pródigo, onde o Pai vê o filho voltando e já corre para abraçá-lo.   

Num certo momento, no palco, disseram: ‘quem sentir no coração de voltar pra Deus, vem aqui na frente e se ajoelha’. E os demais rezaram por nós.

E eu já estava toda feliz lá no meu lugar dançando, louvando… e o Kayque, no palco, disse pra mim: ‘vem dançar aqui’. Ele apontou pra mim e ficou me chamando. Aí, foi uma alegria que nem consigo explicar.

Com essa experiência, o que senti foi que Deus me enxerga. É tanta gente no mundo, mas Ele olha e me diz: ‘é você’. Já se passaram tantos anos da minha vivência firme, eu andei por outros caminhos, mas ainda assim Ele me diz: ‘é você!’

No Congresso, fizemos uma aliança entre nós, para ficarmos firmes em Deus. Eu estava precisando disso, porque estava me sentindo muito sozinha, longe de Deus, triste. Agora, estou muito feliz.

Rezem por mim!”

Daniela Gonçalves, Itu/SP

Clique aqui para assistir o “resumão” do Congresso Jovem 2021

 

“Eu participei da comunidade por três anos. Depois de 2013 eu já não frequentava mais e estava afastada de Deus. No último ano, acabei me envolvendo em um namoro homossexual.

Nesses tempos, eu não gostava de ouvir nada de Deus, porque algumas pessoas vinham falar e parecia que era em tom de julgamento.

Esse ano, uma amiga me mostrou a música tema do Congresso. Eu ouvi e aquela letra ficou “martelando” na minha cabeça. Nesse dia, algo dentro de mim mudou. Essas palavras: “Ele me viu, ele me amou, me esperou” ficaram “martelando” na minha cabeça o tempo todo.

Depois disso, essa amiga me chamou pra participar do Congresso. Mas, eu achava que não estava pronta ainda, estava com medo. Na verdade, acho que não queria ouvir o que Deus tinha pra me falar.

Me sentia indigna diante de tudo que eu vivi desde 2013. Eu não conseguia rezar, falar com Deus. Então, quando ela me chamou, me senti muito despreparada.

Diante de um desafio eu disse pra mim mesma: “tá bom, vou assistir em casa”. Eu não imaginava que em casa a gente pudesse ter uma dimensão tão grande e sentir o amor tão forte de Deus. Então, disse pra mim: “vou assistir em casa e ver no que vai dar”. Foi surreal!

Eu não tenho nem como colocar em palavras tudo que vivi com Deus esse final de semana. Eu estava na minha casa, com a sensação de que eu estava lá no Botuquara. O Espírito Santo estava ali, na minha casa.

Na primeira pregação de sábado, eu estava dividindo a atenção com os afazeres de casa, mas, quando comecei a assistir, algo já me prendeu frente à TV e não consegui fazer mais nada. Neste momento, a pessoa que estava pregando dizia exatamente isso, que Jesus nos atraia como um imã. Foi aí que comecei a sentir o amor de Deus.

Naquele sábado, mesmo com o coração aberto, o que eu ainda sentia era indignidade. Não me sentia digna de estar ali e de saber que, mesmo diante de tudo que eu fiz e que estava vivendo, Ele ainda me queria.

E, tudo o que eu sentia, a pessoa falava na pregação. Eu fui sentindo cada vez mais o amor de Deus.

No momento de oração, a pregadora começou a colocar que não era pra gente ter vergonha de voltar, pra não ficar parada nisso. Ela se emocionou, se colocando também no lugar de pecadora. Isso pra mim foi muito forte.   Aquelas palavras ‘martelaram’ na minha cabeça, de que a gente é filho, que não somos indignos, pra não ficamos parados na vergonha de voltar pra Deus.

Foi quando eu me prostrei na minha casa e comecei a chorar muito. Chorava de saudade, de vergonha… Eu só lembro disso! Assim, eu sentia muito que Jesus estava do meu lado. Mas, a vergonha que eu trazia não me deixava olhar para Ele.

A única coisa que eu falava era: ‘Eu estou aqui, eu estou aqui desse jeito. Desse jeito sujo, pecador, todo errada. Eu estou aqui! Não sei se amanhã eu vou continuar, mas o meu desejo de hoje é estar aqui. Eu não quero mais virar as costas para esse AMOR que eu senti’.

No domingo, o pregador disse sobre o gesto concreto que Deus queria fazer com a Geração Acordi, renovando o compromisso com a pureza e a castidade, e isso também foi muito forte pra mim, através da simplicidade de um anel.

Depois, ele disse dos ministérios que Deus estava suscitando. Quando falou do ministério de adoração meu coração queimou, queimou, e eu chorei muito! Eu não tenho palavras para expressar tudo que eu senti.

O que Deus fez comigo nesse final de semana na minha casa é inexplicável. Se algum dia houver alguma pessoa falando assim: “eu vou assistir de casa ou eu estou vivendo alguma coisa da minha casa”, realmente ela vive quando verdadeiramente deseja.

O meu desejo de voltar pra Deus começou por conta de uma música, que foi tema do Congresso. Eu não sei o dia de amanhã, mas hoje eu escolho por Deus”.

(Testemunho de uma jovem do interior de São Paulo, que preferiu não se identificar)

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