• “Ela exalava a presença de Deus” | Dra. Lisete sobre Maria Paola

    “Ela exalava a presença de Deus” | Dra. Lisete sobre Maria Paola

  • “Ela exalava a presença de Deus” | Dra. Lisete sobre Maria Paola

    “Ela exalava a presença de Deus” | Dra. Lisete sobre Maria Paola

“Maria Paula era muito especial. Seu sofrimento era traduzido por um sorriso inigualável. Era a imagem viva da serenidade resignação e força. E que força! Ela exalava a presença de Deus”. 

Ver a presença de Deus em quem sofre

Dra. Lisete Teixeira é médica pneumologista há mais de 30 anos. Sua especialidade estuda os mecanismos de funcionamento da respiração e da estrutura dos pulmões. Ela fez parte da equipe médica que acompanhou Maria Paola no período da enfermidade e carrega consigo uma profunda dedicação ao que faz.

Em entrevista à Aliança de Misericórdia ela conta um pouco de sua trajetória e da experiência com Maria Paola.

AM: O que te levou a cursar medicina e, em especial, essa especialidade?

Lisete: Desde pequena sentia a necessidade de ajudar os outros quando estavam doentes, meus primos, irmão e amiguinhos. E claro, os animais também.  A especialidade de Pneumologia foi por afinidade por realmente achar que poderia ajudar muito.

AM: Você, que lida diretamente com o cuidado com a vida, como a define?

Lisete: Vida pra mim é a confirmação de Deus.  É a obra que ele deixou para que nos aprendêssemos a administrar e principalmente cuidar e fazer florescer.  É o Espírito d’Ele em cada ser vivo que se faz presente e tenta nos mostra o caminho para a luz.

AM: Como você enxerga cada paciente que chega até você?

Lisete: Como alguém que veio precisando não só de cura do corpo como também cura da alma, precisa de amor carinho amizade e compreensão.

AM: Qual o fato que mais lhe marcou durante o tempo que cuidou da Maria Paola?

Lisete: Maria Paula era muito especial. Seu sofrimento era traduzido por um sorriso inigualável. Era a imagem viva da serenidade resignação e força. E que força! Ela exalava a presença de Deus. O fato que mais me marcou foi a fé, a força e a bondade da Maria em todos os momentos. 

AM: Como você encara o óbito de um paciente que chega até você?

Lisete: Por um lado, é um momento de profunda tristeza e de impotência, pois não conseguimos cumprir o objetivo de curar e dar conforto.  Por outro lado, como cristã, sinto o consolo de Deus, que tudo sabe e deseja somente o bem de seus filhos. Esse pensamento vai de encontro às pessoas que tem uma doença terminal e poucas chances físicas, mas sempre acreditamos que Ele poderá fazer o milagre da cura.

AM: O que você considera como um tratamento indispensável para uma pessoa, independente da enfermidade?

Lisete: Amor, solidariedade, compreensão e paciência de ouvir e respeitar.

*Entrevista concedida à Revista da Aliança de Misericórdia

 

 

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