Festa das Tendas | Como foram esses dias para a família Aliança de Misericórdia
Entre os dias 23 e 25 de abril, os membros da Aliança de Misericórdia, de forma especial, foram convidados a “saírem ao deserto e habitarem em tendas, relembrando o tempo da travessia, o caminho de conversão e a essência do chamado, que Deus fez a cada um, somente por Seu imenso e infinito amor”. Foi uma verdadeira festa das tendas!
O evento acontece anualmente e é um “divisor de águas” para toda a Obra. Porém, em 2020, precisou ser cancelado por conta da pandemia, o que trouxe um significado ainda mais intenso nesse ano, marcando um tempo de volta, de lágrimas, descanso, louvor e novo fôlego.
Com o período que a sociedade passa, viver esses dias em unidade, ainda que distantes uns dos outros, mas “juntos” pelos meios de comunicação e em oração, teve um significado ainda maior. Em cada partilha, pregação, postagem nas redes sociais… foi comum notar esse sentimento de quem retornava “à casa”, sendo ela o próprio coração de Deus, onde encontrava também ali o seu povo, os seus irmãos, a sua Comunidade.
Programação
Na programação, houve adoração eucarística, pregações, show musical e celebração da Santa Missa. Apesar de ser uma atribuição “comum” aos missionários e sacerdotes que conduziram os momentos, após dois anos da última Festa das Tendas, liderar esses dias foi como a “primeira vez” que, além do “frio na barriga”, deixaram transparecer a admiração com tudo que o Espírito Santo estava realizando.
Para alguns, foi realmente a primeira pregação em rede nacional de TV, em canal aberto, como para o Pe. Danilo Rasera, que pregou com a missionária consagrada Mariah Clara. Ambos falaram sobre a ousadia na evangelização, ficando marcada a frase do nosso estatuto, que ressoou forte neste final de semana: “nunca deixemos que a prudência humana substitua a lógica evangélica”.
Se não conseguiu acompanhar ao vivo e deseja saber o que aconteceu, você pode ler mais sobre cada uma das pregações aqui no nosso site e se aprofundando no tema do evento deste ano: “Pentecostes de Misericórdia”.
Sexta-feira
20h: Conversão, Eucaristia e Vida de Testemunho Pascal – Pe. Evandro
Sábado
9h: Evangelizar na ousadia do Espírito Santo – Com Ir. Clara e Pe. Danilo Rasera
14h20: Festa das Tendas | Profetas da Esperança para um Pentecostes de Misericórdia, com Pe. João Henrique, fundador da Aliança.
16h: Festa das Tendas | Pedro nos ensina o caminho de entrega sincera a Deus, com Pe. Leandro Rasera
Domingo
9h: Festa das Tendas | O Evangelho é anunciado aos pobres, com professor Rafael Brito e Pe. Rodrigo Elias
10h30: Festa das Tendas | Sede misericordiosos como o Pai é misericordioso, com Pe. João Henrique, fundador.
15h: Festa das Tendas | Unidade não é perfeição!, com Pe. Custódio, na Santa Missa de encerramento.
Lançamento do Livro
Durante os dias, um dos nossos fundadores, Pe. João Henrique, fez o lançamento do livro: “Imaculada do Espírito Santo. Alvorada de um novo tempo, remédio para os nossos dias”, apresentando esse título de Maria, que acompanha os membros da Aliança.
No livro, há ainda uma novena, com a qual rezaremos em preparação ao Pentecostes. Para adquirir o seu livro, acesse nossa Loja da Misericória, clicando aqui.
A realização do evento
Como já acontece há alguns anos, a Festa das Tendas foi realizada no espaço da sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista, tendo toda a programação transmitida pelo canal de TV próprio e pela Web.
Sendo assim, o Movimento teve a graça de ser conhecido por mais pessoas, que de todo o Brasil, e até fora, nos acompanharam. Alguns desses entraram em contato, deixaram seus comentários nas redes sociais da Aliança e outros mandaram testemunhos que nos edificaram ainda mais.
Testemunhos
A missionária consagrada Danúbia do Menino Jesus, literalmente deu um show na noite de sábado. Junto com a banda, além de técnica, mostraram gratidão a Deus, espiritualidade e entrega de si, num caminho de crescimento do ministério e aprimoramento dos dons, doados a Deus.
“Foi uma graça muito grande, apesar de todo o nervosismo que dá, um pouco de medo. Mas eu sinto que o Senhor estava presente, que a Virgem Maria estava presente, à frente de tudo, do começo ao fim. E, com certeza, foram Eles que agiram. Nos colocamos como instrumentos, nesse desejo de sermos movidos e Eles fizeram a obra. Eu sou muito agradecida a Deus, e por Sua misericórdia que se manifestou naquela noite” (Danúbia do Menino Jesus).
O Wesley, que nos acompanhou pela TV, e viveu uma profunda experiência de recomeço durante a Adoração Eucarística, no sábado, testemunhou a um dos missionários, e nos autorizou a divulgação de suas palavras:
“Queria aqui, em pobres, mas verdadeiras palavras, expressar um pouco da minha gratidão e do meu amor por seu chamado, estendo obviamente a todos que construíram essa Festa, e que constituem o carisma Aliança de Misericórdia. Esse final de semana ficará gravado em minha alma, cada detalhe.
A sua vida, assim como a dos seus irmãos e envolvidos, é uma verdadeira videira: fecunda, gerando vida e santidade. Cito aqui o seu chamado que como um grande útero, mesmo de longe gera-me no secreto. Obrigado por cada palavra, cada canção, cada oferta, saibam que vocês cantaram minha ressurreição, através dos dons artísticos e espirituais eu nascia novamente, assim como Nicodemos em um novo batismo, da água e do Espírito.
Partilho que no sábado à tarde, na profunda oração você e o Padre Lincon falavam de alguém doente, alguém que pensava em desistir. Foi proclamado até como estava – deitado, largado, rendido como que acorrentado – e Deus ia restituindo, erguendo aquela pessoa. Tomei posse da graça, da unção jamais perdida, e “a pessoa” tomou forma e nome: minha forma e o meu nome.
Irmão, sentia verdadeiramente, no segredo do meu quarto, uma efusão no Espírito, uma unção dobrada desse amor de misericórdia que se derramava sobre mim. O Senhor me tocava, senti a predileção de Deus naquele momento. Lembrava-me da unção de Arão, que o óleo que o ungia era também sobre mim derramado e ungia-me da cabeça à barra da túnica. Isto é, dos pensamentos aos caminhos traçados.
Concluo que o Senhor renovou meu batismo, meu chamado pessoal, e nesse Pentecostes de Misericórdia, encontrou aqui um coração pobre, que nada tem a dar em troca senão a própria vida. E assim, hoje nasce um novo homem, onde deseja transfigurar-se em Cristo Jesus e junto a ele constrói uma nova história”.
Talita Teresa, missionária e uma das organizadoras, relatou:
“Pra mim, particularmente, a Festa das Tendas é a festa da reunião da família, onde a gente se encontra, convive, para estarmos juntos e nos abastecer com espiritualidade e aquilo que nossos fundadores têm para nos direcionar.
Com a questão da pandemia foi bem diferente. Tivemos que organizar sabendo que não teria púbico, mas não deixou de ser especial. Eu senti que a família estava reunida. Quando chegava uma foto, uma mensagem nos grupos da Comunidade… Não deixou de ser especial mesmo através da tela de um computador, da TV, do celular. Claro que gostaríamos que a Canção Nova estivesse cheia. Mas, sabíamos que estaríamos reunidos de alguma maneira.
Tudo me tocou muito, desde a missa de sexta e cada pregação. Saio muito edificada, feliz por aquilo que conseguimos realizar. Mesmo em meio às nossas fragilidades, eu sinto que Deus não deixou de agir. A maior dificuldade é não ter a presença do povo, mas no resto, foi na maneira que Deus quis e eu fico feliz por isso!”
Unidade e pertença
Na missa de encerramento, padre Custódio emocionou a muitos com suas palavras de unidade, gratidão e pertença:
“Faço parte de uma Comunidade unida, a minha Comunidade é unida na dor e no sofrimento (…). Porque unidade não é perfeição, unidade é entrega do coração, unidade da vida. Unidade é ir às ruas, unidade é acolher os pobres. Unidade é ouvir o irmão que precisa, unidade é dar o próprio lugar para que o outro tenha um lugar”.
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