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Dica de leitura| “O Hobbit”: um chamado da providência

Continuando nossa série de dicas para as suas férias, hoje temos uma dica de leitura já conhecida de muitos, mas que vale a pena reafirmar sua importância e beleza: O Hobbit!

O que você faria se alguém te convidasse hoje para uma aventura que vai mudar para sempre sua vida?  Essa é a premissa por trás do fantástico livro “O Hobbit”.

Hobbit é um livro infanto-juvenil escrito pelo aclamado autor de fantasia J.R.R Tolkien.

Tolkien foi um autor britânico, professor universitário em Oxford, casado e conhecido por ser um grande defensor da fé Católica, muito presente em todas as suas obras. Suas principais obras são: “O Hobbit”, “O Senhor dos Anéis” e “Silmarillion” (este último foi publicado apenas após sua morte).

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O Hobbit é um livro leve e muito divertido, que nos convida a embarcar em uma aventura com Bilbo Bolseiro, um Hobbit (Hobbits são pequenas criaturas que vivem no universo mitológico de Tolkien, conhecidos por serem pequenos, caseiros e possuírem a inocência de uma criança).

Tudo começa quando o mago Gandalf aparece em sua porta e o convida a participar de uma aventura atrás de um tesouro para restaurar a antiga casa dos anões.

Bilbo, um hobbit muito caseiro, nega o convite e o considera um absurdo, mas ao longo da noite conhece os anões e acaba por aceitar participar da aventura.

E é aí que a história começa: Bilbo é um bom hobbit, mas é profundamente apegado às suas coisas, sua casa, seus talheres, sua vida e por isso acaba vivendo uma vida sem sentido, uma vida egoísta e se torna cego às necessidades dos outros.

Em sua jornada pelo tesouro e por ajudar os anões, Bilbo descobre a beleza da vida. Ele que nunca havia saído de sua terra natal, percorre o mundo, vive diversos dilemas morais e passa a se abrir para a vida de uma forma muito bonita.

Ele aprende noções de honra, virtude, a se sacrificar pelos outros, desenvolve em seu coração a esperança, a caridade e em momento algum perde sua inocência característica.

Os anões também aprendem muito com Bilbo, eles perderam sua casa por culpa de sua ganância, e aprendem com ele que existe muito mais na vida do que o ouro.

O Hobbit nos traz lições profundas de amizade, de coragem e de sacrifício. Mas o que mais chama atenção nessa obra é como um simples livro infanto-juvenil narra de forma tão clara a providência divina em nossas vidas.

Toda a jornada do Hobbit é um prelúdio do que ocorrerá de forma mais dramática e profunda em “O Senhor dos Anéis”.

É em “O Hobbit” que Bilbo encontra “um anel”, artefato maligno que é a fonte de poder do grande Sauron, a personificação do mal no universo tolkiano. E, é graças a isso que o anel pode ser destruído em “O Senhor dos Anéis” e a Guerra contra o mal pode ser vencida.

Se Bilbo não tivesse ido com Gandalf e os anões em sua aventura, não só não teria se tornado um hobbit melhor, mas toda a guerra contra Sauron seria perdida, pois ele facilmente conseguiria o anel de volta.

A providência se mostra efetivamente através de Gandalf, o mestre que guia Bilbo em toda a jornada e mesmo sem saber detalhadamente qual o sentido de tudo, tem fé na providência divina e em Elu (nome dado a Deus na história).

Enquanto a providência age para a salvação de todos os povos em “O Hobbit”, ela em momento algum interfere no livre arbítrio de cada personagem que é livre para escolher ou não pelo bem; Bilbo escolheu, já Golum, o antigo portador do anel, escolheu o mal e mesmo assim foi usado pela providência divina em “O Senhor dos Anéis”.

Não importa quão difícil pareça o caminho, quantos obstáculos tenhamos que enfrentar, a providência nunca falha, era isso que Tolkien queria ensinar a seus filhos quando escreveu “O Hobbit”.

Essa é uma leitura que certamente te fará crescer nas virtudes enquanto te diverte com uma história muito boa!

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