Valores da Igreja que nunca serão negociados

“No que se refere à Igreja Católica, o interesse principal das suas intervenções no campo público é a tutela e a promoção da dignidade da pessoa e, por conseguinte, ela chama conscientemente a uma particular atenção aos princípios que não são negociáveis”.

Os 3 valores Inegociáveis

O magistério sempre vivo e atual da Igreja tem a nos oferecer riquezas profundas que nos auxiliam na prática da vida cristã no dia a dia. Ao mesmo tempo nos despertam a consciência para não cairmos no engano do mundo que vai cada vez mais contra os princípios da vida humana.

Diante dessas novas e tão urgentes necessidades, os papas vêm atualizando a mensagem do Evangelho.

Neste discurso proferido para membros do partido europeu, o Papa emérito, Bento XVI, de maneira corajosa, nos lembrou os 3 princípios, que não devemos abrir mão.

Segue o discuros:

“No que se refere à Igreja Católica, o interesse principal das suas intervenções no campo público é a tutela e a promoção da dignidade da pessoa e, por conseguinte, ela chama conscientemente a uma particular atenção aos princípios que não são negociáveis, e elenca os três:

1º) Tutela da vida em todas as suas fases, desde o primeiro momento da concepção até à morte natural;

2º) Reconhecimento e promoção da estrutura natural da família, como união entre um homem e uma mulher baseada no matrimônio, e a sua defesa das tentativas de a tornar juridicamente equivalente a formas de uniões que, na realidade, a danificam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu caráter particular e o seu papel social insubstituível;

3º) Tutela do direito dos pais de educar os próprios filhos.
Estes princípios, afirma o papa, estão inscritos na natureza humana e, portanto, são comuns a toda a humanidade.

A ação da Igreja de promovê-los não assume, por conseguinte, um caráter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, prescindindo da sua filiação religiosa.

Ao contrário, esta ação é tanto mais necessária quanto mais estes princípios forem negados ou mal compreendidos porque isto constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma grave ferida infligida à própria justiça”.

Texto baseado no Discurso de Bento XVI aos participantes do Congresso promovido pelo Partido Popular Europeu, em 30 de Março de 2006.

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