Foi a vez do Ceará viver o Congresso Jovem “Eu vim trazer fogo à terra”
No último fim de semana, 11 e 12, aconteceu mais uma edição do Congresso Jovem, desta vez no Ceará. O evento foi realizado na Escola de Evangelização em Barbalha, na casa de Missão e com a participação de aproximadamente 120 pessoas.
O encontro iniciou com a Santa Missa celebrada pelo Pe. Marcos. O missionário Rafael Ferreira, que está na missão da Itália, aproveitando o período no Brasil, aceitou o convite de pregar o encontro e conseguiu conquistar o coração e atenção de cada jovem, que acordados e cheios de desejo deixava cada palavra cair como água em terra seca.
“Gostei muito do Congresso, mais uma experiência maravilhosa. Estava precisando desses dois dias de oração.
Rezei pela minha mãe que fez uma cirurgia, mas está bem. Só tenho a agradecer à família Aliança de Misericórdia por todo o acolhimento.
E sim, se surgir mais encontros irei sim! Não participo muito por conta da distância, mas queria muito um dia servir no TK (Thalita Kum)” (Victória Figueiredo).
Em uma das pregações falou da sua admiração pelo povo cearense e nordestino, afirmando que, “o dom do nordestino é fazer florescer a caatinga“.
A animação ficou por conta do Ministério Acordi, que na noite do sábado conduziu um luau, partilhando de suas canções e do ideal da Geração Acordi.
Quando os jovens achavam que as surpresas haviam acabado, eis que o Ministério Lamparinas vem com o espetáculo “Pés, Preces e Procissão: a Canaã do Sertão“, que conta uma história sobre a força e fé do povo nordestino.
O encontro encerrou com a Santa Missa celebrada pelo Pe. João Fernando e assim como aconteceu em São Paulo, o fim do Congresso Jovem foi também como um envio a cada participante, para que mantenham acesa a chama do amor de Deus que os inflama, incendiando assim toda a terra.
Testemunhos
“No que se alude ao Congresso, todo ele foi muito especial e repleto de amor. Como eu me envolvi com o Cristo Eucarístico em adoração. Esse foi o maior presente desse retiro; sentir mais de pertinho ainda a presença viva desse Salvador.
Confesso que não sentia muito Jesus na Eucaristia, tinha tamanha dificuldade mesmo. Só que isso foi mudando com o tempo, principalmente depois do primeiro retiro que fiz no grupo de oração que fazia parte.
Das decisões mais difíceis que tive que tomar, algumas delas foram apresentadas e assim discernidas em adoração. E como foi bom reacender esse algo tão especial, que é adoração pra mim.
Foi até engraçado porque ao ler uma das páginas do livro de Santa Teresinha durante o Congresso, ele discorria sobre o episódio em que ela questionava como Deus, sendo tão grande, caberia numa hóstia tão pequena.
Mas assim Ele o é; dá-se de forma “pequena” na Sua imensidão de amor. Além disso, Deus falava bem forte sobre o ir ao Seu encontro como criança, depender do seu amor sem tanto esperar, só confiar. E que cada estar com Ele tenha a expectativa da espera de uma criança por uma festinha de aniversário do amigo, por exemplo.
Ah, não poderia esquecer do convite que o Senhor me fez e faz a cada um de nós todos os dias: lançar fogo sobre a terra, mesmo diante do nada que somos.
Também não poderia deixar de falar da graça que foi ver o serviço de tantos servos em prol de despertar corações para o Pai.
Corações que não param de cantar em louvor, mesmo ao pôr do sol, como assim declara o Acordi (Deborah)“.
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