CJ2021 | O jovem rico – Você trocaria o “tudo isso” pelo “só isso” do Reino?

“Fitando-o Jesus o amou”

Saudade, essa é a palavra com a qual o Kayque Schissler iniciou a sua pregação, aguçando em cada um a saudade da casa do Pai. Aliás, é esse o “fio que nos liga” e nos leva de volta a Ele cada vez que caminhamos longe.

A partir da leitura do Evangelho de São Marcos 10,21, o pregador iniciou a sua fala fazendo uma analogia com a teoria das “5 linguagens do amor”, refletindo o quanto Jesus nos ama na forma que somos capazes de assim sentir, e que Ele é amado quando fazemos a Sua vontade. Assim acontece em cada encontro pessoal com a presença Dele.

De forma muito prática, Kayque trouxe a reflexão sobre o tema central, a experiência do jovem rico com a radicalidade do Reino, usando exemplos próprios da sua vida, afinal, essa é a Palavra que o norteia na caminhada de santidade. E você pode se aprofundar nessa reflexão no nosso canal do Youtube.

Economia do Reino

Sobre o jeito pesaroso que o “jovem” saiu após a conversa com Jesus, ele adentrou à lógica da economia do Reino, que é “fora da lógica” humana.  A economia do Reino passa por essa dinâmica do trocar o que, aparentemente, é muito, por algo que, também aparentemente, é bem pouco.

Trocar tudo que o jovem tinha pelo o que Jesus lhe pedia, para ele não parecia nada vantajoso”.

E o mesmo pode estar acontecendo em nossa vida, talvez com “as riquezas” dos inúmeros serviços que nos dispomos e achamos estar na vontade Dele: “talvez, você esteja fazendo muitas coisas, mas Deus pode estar querendo apenas uma. O “só” isso de Deus, é o que faz nosso coração realmente feliz

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 “Fixou o olhar”

Na última pregação do sábado, Michelle Campos e Miquéias Luyan abordaram o tema da reconciliação. Uma pregação envolvida por muita emoção.

Partindo do Evangelho de Lucas 22ss, onde Pedro reconhece sua negação a Jesus, os pregadores refletiram sobre o sentimento de Pedro, onde ele chora amargamente. Assim, inúmeras vezes nós, reconhecendo nossas falhas diante de Deus, tendemos a nos paralisar frente à vergonha. Porém: “a vergonha não converte”, refletiu Michelle.

Jesus insiste em Pedro, fixa o olhar nele. Pedro, em meio a tantas quedas, se volta, se permite ser amado. O caminho final que Pedro faz, não se rendendo à amargura da alma por ter pecado, mas se voltando e acreditando ser amado e perdoado por Deus, é justamente o ponto que devemos nos atentar.

Qual o sentimento que você tem quando percebe que estava muito tempo longe de Deus, ou percebe uma situação de pecado? Vergonha? Só que a vergonha não converte ninguém (…). O amor de Deus nos dá uma nova oportunidade o tempo todo” sublinhou Michelle.

Miquéias acrescentou: “Talvez tenha muitos ‘Pedros’ aqui, e o demônio quer que fiquemos no estado de vergonha. Mas, arrependimento tem a ver com abrir espaço para restauração e redenção. O arrependimento é o canal que Deus nos dá de nos reconciliarmos com Ele. O arrependimento é algo do nosso dia a dia. Assim como Pedro se arrependeu, eu sinto que muitos precisam se arrepender agora. Assim como o padre disse, é a hora do “great reset”.

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