China quer reescrever a Bíblia para deixá-la conforme o regime

Menina chinesa lê a Bíblia
Menina chinesa lê a Bíblia. Medidas drásticas de controle das religiões estrangeiras.

Além de prender pastores cristãos, destruir igrejas, exigir controle sobre líderes cristãos, o governo chinês também está alterando as escrituras cristãs para se adequar aos seus gostos.

Controle total

Em 2018, o governo chinês comunista iniciou um plano de cinco anos para tornar o cristianismo mais compatível com o que considera autênticos valores chineses e socialistas.

Stephen Mosher, autor de Bully of Asia: Por que o sonho da China é a nova ameaça à ordem mundial, disse ao portal católico Life Site News que alterar a Bíblia é parte deste plano.

É parte de um esforço maior na China subjugar todas as religiões, ao mesmo tempo em que as alinha com a ideologia do PCC (Partido Comunista Chinês)”, disse Mosher.

Ele disse que não é possível comprar uma Bíblia on line e as cópias “não-autorizadas são confiscadas pelas autoridades. Afirma também que há cópias alteradas de vários textos sagrados de outras religiões, que reforçam a ideia de formação comunista.

Bob Fu, pastor evangélico chinês, testemunhou em 2018 ano passado nos EUA que uma das maneiras pelas quais a China espera tornar o cristianismo mais “chinês” é retraduzir o Antigo Testamento e escrever novos comentários sobre o Novo Testamento.

O cristianismo chinês

O plano é não ser mais o “cristianismo na China” e sim criar o “cristianismo chinês”, disse Fu aos membros do Subcomitê de Relações Exteriores da Câmara sobre África, Saúde Global, Direitos Humanos Globais e Organizações Internacionais em setembro passado.

O esquema enfatiza que “o coração e a alma da Sinicization of Christianity é “sincizar” a teologia cristã e quer até mesmo “retraduzir a Bíblia ou reescrever comentários bíblicos”.

Fu disse que uma retradução envolveria um resumo do Antigo Testamento com escrituras budistas e ensinamentos confucionistas.

O pastor disse ao The Christian Post que há diretrizes oficiais de que a nova Bíblia não deveria parecer ocidentalizada e sim, chinesa e refletir a ética chinesa do confucionismo e do socialismo.

O Antigo Testamento será confuso. O Novo Testamento terá novos comentários para interpretá-lo.” Disse Fu.

O plano de cinco anos do governo chinês começou oficialmente em 1º de fevereiro de 2018. Sob a “reforma”, as crianças não podem mais participar de serviços religiosos cristãos.

Em uma recente concordata com o regime comunista, o Papa Francisco concordou em reconhecer os bispos da cismática “Associação Patriótica Católica” da China. Um jornal católico asiático informou que o pontífice pediu a dois fiéis bispos “clandestinos” católicos que se posicionem a favor dos bispos apoiados pelo governo.

As propostas do Papa Francisco para a China estão sob forte crítica do cardeal Joseph Zen, ex-arcebispo de Hong Kong e de outros especialistas católicos.

Segundo Fonte de LifeSiteNews

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