São Bento – O Santo que não tinha medo do demônio

São Bento é um grande santo da Igreja Católica, fundador da primeira ordem monástica conhecida. Ele foi um eremita que dedicou sua vida à oração.

Seu lema “Ora et Labora”, que significa “Reze e trabalhe” é seguido até hoje por toda a ordem beneditina e diversas comunidades religiosas ao redor do mundo. A regra prioriza o silêncio, a oração, o trabalho, o recolhimento, a caridade fraterna e a obediência, essenciais para uma vida religiosa.

São Bento é conhecido também por ser um grande exorcista. Com a pregação de São Bento e os inúmeros milagres que fazia, inclusive vários exorcismos, o povo começou a se converter. Ficou conhecido como o santo que bota o demônio para correr.

Sua medalha e a oração que contém nela são usados até hoje em exorcismos oficiais da Igreja.

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Na Aliança de Misericórdia, São Bento é uma figura importante, pois sabemos que a raiz de nossa comunidade começou com a primeira ordem religiosa, os Beneditinos.

De São Bento aprendemos a importância da oração e do trabalho, como o silêncio nos leva a Deus e a veracidade da pregação do Evangelho, que realiza curas e milagres através dos carismas que o Espírito Santo derrama na Igreja.

Conheça o testemunho de Ir. Serafim, um monge beneditino que descobriu sua vocação monástica dentro da Aliança de Misericórdia.

Testemunho Ir. Serafim, OSB – Monge Beneditino:

IRMÃO SERAFIM“Bom, o tempo que passei na Aliança de Misericórdia, foi desde o início para fazer uma experiência de vida fraterna, missionária… quando entrei na Escola de Evangelização em Belo Horizonte.

Lá pude viver e conhecer intensamente muita coisa do que a Igreja é, e nesse meio tempo fui também me descobrindo vocacionalmente, com o auxílio dos formadores, direção espiritual e dos irmãos de fraternidade e, sobretudo, estes últimos mencionados, que foram confirmando em cada gesto, o meu chamado a viver em comunidade.

Conheci o Mosteiro através da Aliança. Quando vim de BH passar um tempo em São Paulo, foi amor à primeira vista, tudo aqui me encantou. No ano seguinte, quando vim morar em São Paulo, pude me aprofundar mais sobre o que era a vida monástica e pude ter um contato mais próximo com o Mosteiro.

Então, em um bom diálogo com os meus coordenadores de fraternidade e diretor espiritual, iniciei meu caminho vocacional no mosteiro de São Bento de São Paulo.  Foi um caminho muito bem trilhado.

Meus coordenadores à época e os irmãos, foram uma base formativa muito importante para a vida que eu teria no mosteiro.

O amor à vida de oração, que é ponto central na minha vida como monge, foi construído no tempo que eu passei na Aliança; o altruísmo que a vida comunitária exige também. Bom, como sempre digo, a Aliança de Misericórdia foi o meu berço vocacional.

Creio que hoje, a vida monástica tem como prevalência o que São Bento desejou ao instituir a Santa Regra, que é a vida de oração para edificação do monge, bem como a constante intercessão pela igreja e pelo mundo.

A vida monástica hoje, não possui nada de novo, nem mesmo para esse nosso mundo moderno, mas ela está sempre buscando sua plenitude nesse mesmo mundo que se renova de tempos em tempos”.

Reze a Oração da medalha de São Bento:

Crux Sacra Sit Mihi Lux Non Draco Sit Mihi Dux
Vade Retro Satana Nunquam Suade Mihi Vana
Sunt Mola Quae Libas Ipse Venana Bibas

Tradução:

A Cruz Sagrada seja a minha Luz. Não seja o dragão o meu guia.
Retira-te satanás. Nunca me aconselhes as coisas vãs.
É mal o que tu me ofereces. Bebe tu mesmo o teu veneno.

Leia também: São Bento, modelo para os dias que correm

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