O Dicastério para a Doutrina da Fé da Santa Sé publicou no última dia 8 de abril uma declaração muito importante para os dias atuais, a Dignitas Infinita, que aborda a essência da dignidade humana em meio a questões que estão sendo constantemente atacadas no mundo contemporâneo.

Este novo documento trata com profundidade questões polêmicas, como ideologia de gênero, cirurgias de transição de sexo, gestação de substituição e eutanásia, além de tocar em questões como aborto, pobreza, tráfico de pessoas e conflitos armados.

A declaração destaca a necessidade de promover a dignidade de cada indivíduo, independentemente de suas características físicas, mentais, culturais, sociais ou religiosas, defendendo a vida e a dignidade humana até o fim.

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No cerne da declaração, encontra-se a defesa da vida desde a sua concepção até o seu término natural, condenando a eutanásia, o aborto e toda a forma de interrupção da vida ou diminuição do valor e da dignidade humana.

O documento ecoa a encíclica Evangelium Vitae, do Papa São João Paulo II, que denuncia veementemente o aborto como uma afronta à dignidade humana. Também é mencionada a exortação apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, ressaltando a fragilidade dos nascituros e condenando qualquer legislação que negue sua dignidade intrínseca.

Além disso, aborda a crescente aceitação da eutanásia e do suicídio assistido em várias partes do mundo, rejeitando essas práticas que distorcem o conceito de dignidade humana.

Outro ponto destacado é a crítica à prática da gestação de substituição, também conhecido como barriga de aluguel, na qual a criança é tratada como um mero objeto. O documento enfatiza o direito da criança à uma origem genuinamente humana e a receber o dom da vida de forma natural, o que condena também a fertilização in vitro e qualquer método artificial de gravidez.

A declaração também confronta a ideologia de gênero, rejeitando os esforços para negar a diferença fundamental entre homem e mulher, e defende o respeito pelo corpo humano como parte integrante da imagem de Deus. Qualquer intervenção para mudança de sexo é vista como uma ameaça à singularidade e dignidade intrínseca de cada pessoa.

Por fim, condena qualquer forma de discriminação, agressão ou violência baseada na orientação sexual, reafirmando o compromisso da Igreja com a promoção da dignidade humana em todas as suas formas.

O documento vem como uma resposta da Igreja às ideologias e confusões modernas que tentam, através de diversos meios, modificar o ensinamento da doutrina católica para reforçar uma agenda ideológica.

Para quem deseja ler o documento completo, clique aqui e veja na íntegra!

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