O Avanço da morte através da Cultura

Segunda, dia 21 de Fevereiro de 2022, foi um dia triste para a humanidade. Nenhum país decretou guerra, nenhum desastre natural aconteceu, mas algo ainda pior, a maior guerra da humanidade deu mais um passo contra nós. O aborto foi legalizado até a 24ª semana na Colômbia.

Aborto, guerra contra a vida

A guerra contra a vida e a cultura de morte dá mais um passo em direção a seu objetivo e quem perde? A humanidade! Não temos homens morrendo em uma guerra mundial, mas temos milhares de crianças que morrem no útero de suas mães.

Ontem, nenhum terrorismo matou centenas de civis, mas mães foram autorizadas a matar seus filhos no ventre.

A sociedade Colombiana roubou tudo do futuro de sua nação, a chance de uma vida. Mas não pense que vamos falar de religião neste post.

A cultura e a agenda da morte

Quero fazer essa reflexão com base em uma coisa: a cultura, pois é através dela que a agenda do aborto e da morte está sendo disseminada. É através de filmes, séries, artistas, cantores, quadrinhos e novelas que “normalizam” o assassinato e chamam isso de “livre escolha da mulher”.

Bom, se é através da cultura que a agenda avança, vamos usar a cultura para combatê-la e, por isso, vamos começar com uma grande obra da cultura popular, que deu início às trilogias de ficção e aventura, ao RPG: “O Senhor dos Anéis”.

O Senhor dos Anéis

No livro “O Senhor dos Anéis – a Sociedade do Anel” existe um diálogo interessante entre Frodo e Gandalf sobre a criatura Gollum.

Gollum é uma criatura que se corrompeu por causa do poder e da maldade do anel, sua vida gira em torno de possuir o anel e para isso ele é capaz de tudo, inclusive matar seu próprio irmão. Nesse diálogo, Frodo questiona Gandalf se seu tio Bilbo não deveria ter matado o Gollum quando teve a chance e Galdanf sabiamente lhe responde:

“Frodo: É uma pena que Bilbo não tenha se livrado dele (Gollum/Sméagol) quando teve a chance.

Gandalf: Pena? Foi a pena que segurou a mão de Bilbo. Muitos que vivem merecem morrer e alguns que morrem merecem viver. Pode resolver essa situação, Frodo? Não seja tão apressado em julgar os outros. Nem os mais sábios conseguem ver o quadro todo. Meu coração diz que Gollum ainda tem um papel a cumprir para o bem e para o mal. A piedade de Bilbo pode governar o destino de muitos” (O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel, 2009, p.61).

Ao dizer isso, Gandalf, de certa forma, profetiza o final de toda a saga, pois no último livro, quando Frodo chega à Montanha da Perdição para destruir o anel, não consegue fazê-lo, e é graças ao Gollum que o anel é destruído e a Terra Média é salva.

Se Bilbo tivesse matado Gollum quando teve a chance, o destino daquele mundo seria diferente: o mal teria vencido! Foi pela misericórdia de Bilbo e a providência Divina a história foi salva.

Diálogo literário

Esse pequeno discurso, aparentemente simples, é uma das defesas mais bonitas que eu já li da vida.

Não é um tratado filosófico, biológico ou científico, é um diálogo literário, mas um diálogo profundamente verdadeiro.

De fato, muitos que vivem merecem morrer (na mentalidade mundana), e muitos que morreram mereciam viver, mas você que está lendo este texto pode resolver essa situação? Você tem, de fato, a capacidade de julgar sem erros quem vive e quem morre?

Pois é isso que o aborto faz: julga que aquela vida no ventre não deve viver, por fatores econômicos, sociais etc.

Não devemos ser tão apressados para julgar os outros, pois como disse o sábio Gandalf, nem os mais sábios conseguem ver o quadro todo!

O aborto é um roubo

Quantas pessoas incríveis nasceram de uma gravidez não planejada? Gandalf sabia; Tolkien, autor de “O Senhor dos Anéis” sabia.

Por maior que haja o sofrimento, se aquela vida existe, ela tem alguma função no mundo, pois cada um de nós é único.

Cada um de nós possui um DNA único e irreplicável e, por isso, a vida de cada um de nós e de cada criança no ventre tem um papel único na história.

Não somos Deus, não somos donos do mundo, não temos o direito de escolher quem vive e quem morre e, sinceramente, não somos donos do nosso próprio corpo, não controlamos nosso corpo, não escolhemos a cor dos nossos olhos, não escolhemos as doenças que teremos.

Quando uma criança é abortada, lhe roubamos tudo, sua vida, suas possibilidades, o que ela poderia vir a ser, seu papel no mundo. O escritor Mario Quintana dizia:

“O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É também um roubo, e não pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito”.

Uma história em comum

Você certamente conhece nomes como Cristiano Ronaldo, Steve Jobs, Thiago Silva, Andrea Bocelli. Todos eles têm uma coisa em comum: seus pais pensaram em abortá-los e não o fizeram. Nesta lista temos um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, artistas incríveis e um dos maiores criadores de celulares e computadores da história.

Pessoas famosas, pessoas importantes que deixaram sua marca no mundo, e que não a teriam deixado se tivessem sido abortados. Quantas pessoas incríveis deixamos de conhecer por causa do aborto? Quantos cientistas, médicos, professores, padres, religiosos, quantas futuras mães, quantos artistas?

O aborto é a arma mais letal já inventada, pois matou mais que qualquer guerra e sabe onde a propaganda abortista começou? Na Alemanha Nazista e depois na URSS.

A cultura da morte tem vencido essa batalha graças à cultura, então, hoje em clima de luto por todas as vidas perdidas, o apelo é que possamos combater essa cultura de morte com a cultura de vida, assim como Tolkien fez com “O Senhor dos Anéis”.

Que mais artistas e mais cientistas se levantem em favor da vida.

Recomendação de filme sobre o tema: O Direito de Viver.

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