Mais um ataque à Vida

Como se já não bastasse a crise sanitária pela qual passa o nosso país, hoje, 24 de abril está em votação a descriminalização do aborto para grávidas vítimas do zika vírus. Vamos defender a vida!

Armadilha travestida de saúde reprodutiva

A ação protocolada em 2016 é de autoria da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP). A ADI 5581 (Ação Direta de Inconstitucionalidade), visa abrir brechas no entendimento da prática do aborto em caso de doença do feto (no caso microcefalia causada por zika vírus).

Entre um argumento e outro, sobre o benefício continuado às famílias e à criança, a Anadep sugere que também é direito da mãe ter acesso à “saúde reprodutiva” (aborto), sendo inconstitucional negar esse direito!

Por traz deste argumento há um maldoso pensamento eugenista, que basicamente dita quem é digno ou não de viver, quem será um peso para a sociedade.

O documento diz que as maiores vítimas do vírus são mulheres pobres, negras e nordestinas. Ou seja, além de tudo, o argumento é cheio de preconceito.

“Alternativamente, o pedido é de que se julgue constitucional a interrupção nesses casos, ‘em função do estado de necessidade com perigo atual de dano à saúde provocado pela epidemia de zika e agravada pela negligência do Estado brasileiro na eliminação do vetor’”(Site do Superior Tribunal Federal)

Pretextos para destruir a vida humana

O aborto é ilegal no país, mas a prática é despenalizada quando de gravidez decorrente de estupro, risco comprovado de vida para a mãe e, mais recentemente, no caso de bebês diagnosticados com anencefalia.

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, já se manifestou publicamente no último domingo (19) com uma nota crítica à tentativa de despenalização do aborto e em defesa ao dom inviolável da vida, que também foi entregue como carta pessoal aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A nota reitera que “não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente; ‘causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto’”.

Apelo da Igreja

Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB, faz assim, novamente uma convocação pela proteção da vida e contra a liberação do aborto no Brasil ao se dirigir aos ministros da Suprema Corte:

“Nossa Igreja Católica, na sua história e por fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo, trabalha, vive e labuta em defesa da vida (…)

Por isso, a Conferência Nacional reitera sua imutável e comprometida posição em defesa da vida com toda a sua integralidade inviolabilidade e dignidade, vamos trabalhar para que haja lucidez do Supremo Tribunal Federal e valha, de fato, a defesa da vida, da vida plena como Deus quer em todas as suas etapas”.

Os bispos, “fiéis ao Evangelho de Jesus Cristo”, reafirmam “repúdio ao aborto e quaisquer iniciativas que atentam contra a vida, particularmente, as que se aproveitam das situações de fragilidade que atingem as famílias”.

Extremamente contraditório é levantar uma pauta dessas enquanto se insiste exaustivamente para ficar em casa e preservar vidas.

Enquanto a TV mostra as covas abertas e todos ficam chocados, *41 milhões de bebês morrem anualmente nos ventres de suas mães sem que ninguém se importe ou fique chocado.

Os defensores da vida não podem ficar quietos!

*Dados sobre o aborto disponíveis no site Worldometers

Com informações Vatican News

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