Halloween e Todos os Santos

Nos últimos anos foi introduzido no Brasil, através da mídia e das escolas, o costume de comemorar o Halloween, que significa “Noite Santa”, ou “Noite de todos os Santos; aqui no Brasil a festa ganhou o nome de Dia das Bruxas, celebrado nos Estados Unidos. O que tem a ver as bruxas com os santos? Vamos ver de modo resumido como este costume cultural evoluiu.

Por volta do século V a.c. os povos celtas acreditavam que no primeiro dia do ano, as almas dos que morreram no ano anterior, voltavam para habitar nos vivos. Eles acreditavam que esta era a única forma de ter uma vida depois da morte. Os vivos não queriam ser possuídos por isso na noite do dia 31 de outubro, tentavam espantar as almas: apagavam as chamas das casas, vestiam roupas e se pintavam de maneira assustadora, faziam grande algazarra e barulho nas ruas.

Quando entrou o cristianismo os evangelizadores começaram através destas práticas, catequizar as pessoas a respeito da vida eterna. Introduziu-se, o Dia de Todos os Santos, 1 de novembro, e já nas vésperas (18h do dia 31 de outubro), estimulavam os fiéis a orarem pelos mortos e, a ofereceram indulgências para a expiação dos pecados daquelas que se encontravam no Purgatório. Os mendigos que batessem na porta de alguém recebiam alimento; era a caridade que levaria as almas para o Céu.

Após a reforma protestante, foi proibido qualquer oração pelos fiéis defuntos, pois, os reformadores negavam a existência do Purgatório. O que aconteceu? A festa continuou, mas, não havia mais o elemento catequético católico e voltou a ser uma festa pagã com todos os elementos supersticiosos e ocasião para bruxos e satanistas realizarem seus cultos profanos.

Então não há problema em fazer as crianças participarem?

Crianças fantasiadas de mortos
pixabay/domínio público. O Halloween hoje, brinca com a morte e abre as portas para uma contaminação diabólica.

Alguns exorcistas afirmam que hoje, esta festa se tornou ocasião de contaminação principalmente das nossas crianças. No livro “Summa Daemoniaca” do padre exorcista António Fortea, há diversos casos de possessão e um, chama a atenção por ter ocorrido na noite do Halloween. Uma criança de 12 anos vestiu uma fantasia tão terrível que deixou com medo a própria mãe e causava impressão em todos. Pois então, a partir daquele dia, ele passou a ver vultos pela casa, a acordar de madrugada com pesadelos. Aquela fantasia foi a porta de entrada para uma possessão demoníaca.

O que fazer então?

Quem é pai ou mãe cristã, e deve arrumar o seu filho para a festa escola, a opção é fantasiá-lo com um tema positivo; seja anjo, São Miguel, algum outro santo (Acesse aqui o site da ACIdigital e veja a matéria). Sabemos que a grande atração da festa são as maquiagens assustadoras e que há até concurso para isto, porém, vale a pena? Nós cristãos podemos mais uma vez trazer os elementos de catequese de volta para este dia e educar os nossos filhos numa fé bem fundamentada.

A morte não deve ser ridicularizada, ela é uma passagem para o nosso destino último.

Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, “proclama o mistério pascal” realizado naqueles homens e mulheres que “sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus”.

(Site Catolicismo Romano http://www.catolicismoromano.com.br/content/view/577/29/)

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