Dia de Nossa Senhora Aparecida e todas atenções se voltam à Mãe de Jesus. A história da aparição da imagem é bem conhecida, mas não custa lembrar.

Desde então, o brasileiro tem a certeza de ser acompanhado de perto por tão terna Mãe que nunca nos deixa só, e que nos conduz neste “vale de lágrimas” até ao Céu.

Quem foi ao Santuário Nacional, com espírito de oração, deve ter feito a mesma experiência; sentiu um nó na garganta e as lágrimas que iam e voltavam dos olhos em algum momento.

Pode talvez, ter sentido o desejo de se reaproximar da confissão e por consequência da mesa da Eucaristia. Maria tem esse dom, de levar de volta ao seu filho Jesus.

Quantas pessoas solitárias encontram em Maria um alento e uma companhia certa nas horas mais difíceis.

Encontramos uma canção que ilustra muito bem o que estamos dizendo. Trata-se do dueto entre Gal Costa e Maria Bethânia, na música Minha mãe.

Os versos da canção foram inspirados num poema do compositor Jorge Mautner, que fala das mães da duas cantoras. Ele traça um paralelo das mães com a devoção delas à Nossa Senhora Aparecida.

O resultado? Uma música delicada, emocionante e pura, que contempla a solidão de um filho que perdeu sua mãe e que encontra na Mãe Aparecida o consolo e paz.

Minha Mãe

Quando eu fico muito triste

Eu pego a fotografia da minha mãe

E aperto bem forte no meu peito

Minhas mãos param de tremer

Segurando a fotografia

E meu coração bate mais forte

Mas não é mais uma dor que eu sinto

Eu me transformo

Possuído de uma alegria que invade a mim

E todo esse recinto

E que não tem explicação

E eu choro de alegria

Rezando aos pés de Nossa Senhora Aparecida

Minha mãe me deu a vida

E sempre ela me dará a vida

Que possamos colocar nossas lágrimas, aflições e sorrisos nas mãos de Maria, na certeza de estaremos diante do trono de Deus Pai. Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!