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Como não criar filhos medíocres – A arte de dar responsabilidades

Neste texto, extraído da Página Tradutores Católicos, podemos analisar e refletir sobre as consequências de uma educação super protetora.

Vale a pena ler até o fim e compartilhar:

*Os pilares de um ser

“Imagine uma criança com medo de entrar em uma piscina. A mãe tenta explicar, de todas as formas que a piscina é rasa e que há um salva-vidas por perto.

Porém nada funciona, até que o pai agarra o filho e o atira na piscina. Passado o susto e vencido o medo, vem a pergunta: “Viu? Doeu? Passou o medo?”

“Pais, não tenham medo de encorajar os seus filhos. Eles não precisam dos brinquedos que você dá de presente, da televisão na sua sala, de uma casa grande ou de um carro confortável”.

Desde sempre, pais e mães orientam os seus filhos nesta dialética entre racionalizar e agir, dando apenas mais um exemplo da importância de ambos no desenvolvimento dos filhos.

É extremamente difícil para uma pessoa superar a ausência da mãe ou mesmo uma relação fragmentada. E a ausência paterna é algo quase tão trágico quanto.

Trata-se de um dos artifícios mais engenhosos na criação de uma geração de pessoas depressivas, sem nenhuma força de vontade e incapazes de se virarem sozinhas.

O desafio de crescer

O arquétipo do rei maligno, devorador dos seus filhos, tem sido frequentemente utilizado nos filmes e séries, onde o pai é representado hiperbolicamente, humilhando os filhos e nunca reconhecendo suas conquistas.

“De todos os clichês, o pior de todos é “seja você mesmo” pois, além do pressuposto arrogante de que você já saiba quem é, leva à estagnação e mediocridade”.

O resultado é a inibição da principal virtude paterna: retirar os filhos da zona de conforto, incitando-os a sempre buscarem resolver sozinhos os seus problemas, mas sempre pronto a ampará-los na falha. “Você tem que ser capaz de se virar sozinho. Vá lá e faça. Mas, se falhar, estarei aqui para defendê-lo.”

Pais, não tenham medo de encorajar os seus filhos! Eles não precisam dos brinquedos que você dá de presente, da televisão na sua sala, de uma casa grande ou de um carro confortável.

Eles precisam ser desafiados, precisam se superar sempre, precisam se frustrar e aprender a lidar com isso, precisam se superar e serem reconhecidos. Eles precisam desenvolver a estabilidade emocional de uma forma que só vocês podem ajudá-los.

A missão dos pais

De todos os clichês, o pior de todos é “seja você mesmo” pois, além do pressuposto arrogante de que você já saiba quem é, leva à estagnação e mediocridade.

Ao invés disso, seja o melhor que você puder ser. Encontre o princípio norteador da sua vida e reme em sua direção. Todo dia. Sem parar. Encontre a sua missão e cumpra-a.

Tenha isso em mente sempre para você mesmo e seus filhos”.

*Tradução do trecho de uma aula do professor Jordan Bernt Peterson, psicólogo canadense e professor de psicologia da Universidade de Toronto/Canadá. Ele é autor do bestseller “12 Regras para a Vida – um antídoto para o caos.”

Diogo Villar, Tradutores de Direita

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