Avaliação anual das Ações sociais em São Paulo

No dia 19 de outubro de 2018 foi realizado um encontro para avaliação anual das ações realizadas pela Supervisão de Assistência Social – SAS Mooca. O evento foi realizado no Centro para Crianças e Adolescentes – CCA Padre José, o qual atende crianças e adolescentes do território da Mooca.

Avaliar para traçar novas estratégias

Avaliação das atividades de Assistência Social.
Reunião de gerentes de ações sociais.

Na ocasião a Supervisora de Assistência Social, Jucileia Alves dos Santos, ao lado dos técnicos e coordenadores do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS e Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua – Centro Pop, compartilharam, junto às Organizações da Sociedade Civil que atuam no território, os desafios para o próximo ano.

A Aliança de Misericórdia tem atuação na região sob supervisão da SAS Mooca com o projeto Casa Restaura-me. O Núcleo de Convivência para Pessoas em Situação de Rua, funciona à Rua Monsenhor Andrade, n.º 746, no Bairro do Brás, espaço que é referência em uma região com alta concentração de pessoas em situação de rua.

Segundo o censo realizado pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) no ano de 2016, as duas regiões juntas, somavam 4.700 pessoas morando nas ruas, o que correspondia a 64,2% da população em situação de rua na cidade de São Paulo.

Dados sobre pessoas em situação de rua

Os “moradores de rua” são um grupo heterogêneo, isto é, pessoas que vêm de diferentes vivências e que estão nessa situação pelas mais variadas razões. Há fatores, porém, que os unem: a falta de uma moradia fixa, de um lugar para dormir temporária ou permanentemente e vínculos familiares que foram interrompidos ou fragilizados.

Uma Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua foi realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008 com o objetivo de quantificar e qualificar melhor este problema social.

Segundo a pesquisa os maiores motivos que levam as pessoas a morar nas ruas são: alcoolismo e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares (29,1%).

Outros pontos importantes a serem ressaltado: a imensa maioria de quem vive nas ruas são homens. Do total dessa população, 82% é masculina. Já a população feminina representa os outros 18% do total de pessoas que vivem em situação de rua.

A maioria das mulheres também é jovem e está nas ruas com idade menor do que a dos homens: 21,17% delas têm entre 18 e 25 anos e 31,06% têm entre 26 e 35 anos.

Dar oportunidades de crescimento

Contrariando o senso comum, a maioria dos moradores de rua são trabalhadores. Grande parte deles, 70,9%, exerce uma atividade com remuneração e 58,6% afirma ter alguma profissão, mesmo que fazendo parte da chamada “economia informal”, na qual não há um trabalho fixo, contratação oficial e carteira assinada.

Inaugurada em 2003 e prestes a completar 15 anos, a Casa Restaura-me localiza-se no bairro do Brás, região central da cidade de São Paulo, a leste do chamado centro histórico da capital paulista. Trata-se de uma região muito conhecida no Brasil pelo comércio de roupas, especialmente nas imediações do Largo da Concórdia e da rua Oriente.

O projeto funciona em um imóvel que foi cedido à Associação Aliança de Misericórdia, em dezembro de 2001, sob o comando e articulação do Fundo Social de Solidariedade do Governo do Estado de São Paulo.

Na época as condições do imóvel eram precárias e com apoio do Grupo Spenco foi reformado e adequado para a instalação do projeto.

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Junto a todo trabalho de evangelização, a Associação atua no meio social, mantendo em 2017, 21 unidades de projetos e serviços de
acolhimento para crianças, adultos e idosos em situação de rua ou vulnerabilidade social, onde foram atendidas 50.726 pessoas.

Através das parcerias e doações, dentro dessas atividades foram servidas aproximadamente 1.308.009 refeições.

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