A corrente humana que salvou uma família

Semana passada fomos presentados, com uma das formas de amor mais belas que o ser humano pode ter; o colocar-se em risco para salvar a vida de outro. Um cordão humano de oitenta pessoas se formou para salvar a vida de outras nove de uma mesma família, mostrando que o ser humano é capaz do amor gratuito, e o melhor, a ação foi contagiosa.

O fato ocorreu numa praia da Flórida e tudo começou quando a mãe notou que os dois filhos tinham sido empurrados pela correnteza e desapareceram de sua vista. Logo ela correu até eles, com outras pessoas da família. Um casal notou que toda a família lutava com mar para não submergir.

A mulher então, tomou para si uma prancha e foi até a família, enquanto isso, o marido começou a formar uma corrente com outras pessoas para trazer de volta a família que sucumbia. Resultado: todos se salvaram.

Esta notícia, é bela em si, mas, pode se transformar numa parábola para os dias atuais. Tomemos alguns elementos e façamos uma leitura profética deste fato pensando na imagem da família.

Parábola da família

O mar, na linguagem bíblica, significa ora o mundo, ora as forças do mal. A família cristã, mais especificamente os filhos, estão expostos todos dias, aos perigos e desafios do mundo; são entregues muitas vezes á crueldades morais, físicas, pois têm que lutar para manter seus valores e sua fé.

No desespero, os pais, tentam salvá-los, mas muitas vezes as correntezas do mal vão levando para longe seus filhos de modo que eles se perdem de vista e aqui, podemos nos perguntar: quais são essas correntes que afastam os pais dos filhos?

Muitas vezes, sozinhos, os pais e parentes não conseguem vencer esta batalha, devem contar com a ajuda do Céu, que vem em socorro dos fiéis através de anjos, santos, ou simplesmente de pessoas boas que querem comprar esta briga; nós não estamos sozinhos.

A frase que disse Raquel Ursrey, a mãe das crianças, em entrevista à Associated Press é interessante: “Estas pessoas são anjos de Deus que estavam no lugar certo e na hora certa. Sem elas, eu e a minha família não estaríamos aqui”. 

Estas oitenta pessoas salvaram uma família inteira da morte física, arriscaram suas vidas, pois tinham o dever de consciência e bondade suficiente para fazê-lo e à luz da pequena parábola da vida real, empreendemos esta outra batalha para salvar as nossas famílias da destruição do mal que a ataca com ideologias e mentiras.

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