A Igreja, consciente da necessidade de dar a conhecer Cristo e a Sua palavra, levando o homem a vivenciar uma relação de intimidade com Ele, sempre se preocupou, desde a sua origem, em apresentar Cristo e fazer com que a Sua mensagem transforme a vida dos que a escutam.

No entanto, a evangelização nos dias de hoje não é como antigamente, a linguagem e o método de evangelizar mudaram, como nos diz e insiste por diversas vezes em seus discursos o Papa Francisco. Em abril de 2022, por exemplo, durante um simpósio realizado no Vaticano, o Pontífice recordou como o mundo está cada vez mais secularizado:

“Precisamos de discípulos convencidos em sua profissão de fé, que sejam capazes de transmitir a chama da esperança aos homens e mulheres deste tempo. As tragédias que estamos vivendo neste momento, particularmente a guerra no território da Ucrânia tão próxima a nós, nos lembram da necessidade urgente de uma civilização do amor. No olhar de nossos irmãos e irmãs vítimas dos horrores da guerra, lemos a necessidade profunda e premente de uma vida marcada pela dignidade, paz e amor”.

De acordo com o Bispo de Toulon, na França, Dom Dominique Rey, a ideia de uma “nova evangelização” não é uma segunda evangelização, mas é a mesma que Cristo começou e confiou à sua Igreja. “Mas hoje ela é nova no sentido que se situa em outro contexto, diferente daquele em que ela começou. É um contexto de secularização, de globalização; contexto em que as capacidades econômicas e técnicas são consideráveis e somos tentados pelo perigo das seitas, do pluralismo, do individualismo”.

Resposta

O bispo ainda explica que essa nova evangelização permite a constituição de novas comunidades, ainda mais vivas, pois “muitas estão como que mortas, cheias de poeira, e a nova evangelização vem para renovar a vida das comunidades, renovar o testemunho comunitário”. É por isso que, como uma resposta a este apelo, as chamadas “Novas Comunidades” tem se tornado canais privilegiados para a formação e a promoção dos fiéis católicos, que se tornam mais ativos e conscientes do seu papel na Igreja e no mundo.

As novas comunidades, criadas sob a forma de Associação de Fiéis, Institutos de Vida Consagrada, etc., na grande maioria são oriundas da Renovação Carismática Católica (Aliança de Misericórdia, Canção Nova, Shalom, por exemplo), reunindo sacerdotes, homens e mulheres leigos – celibatários ou casados – que compartilham um estilo de vida.

O Papa Bento XVI disse certa vez que “os movimentos eclesiais e as novas comunidades são uma das novidades mais importantes suscitadas pelo Espírito Santo à Igreja pela atuação do Concílio Vaticano II”. Portanto, elas são uma nova primazia à igreja, como forma de inovação, com carismas particulares dentro universalidade do mistério eclesial.

Pontes de Misericórdia

Consciente de sua missão e do compromisso junto à proposta de nova evangelização, a Aliança de Misericórdia, além da presença em diversas cidades do Brasil, está presente no exterior desde o ano de 2008, quando iniciou seus trabalhos em Portugal.

Desde então, alcançou outros países, como Bélgica, Itália, Moçambique, Polônia, República Dominicana e Venezuela e, em maio de 2022, de modo especial, iniciou atividades na Flórida, Estados Unidos, promovendo o encontro de diversos irmãos e irmãs, católicos e não católicos, com Jesus Cristo.

Em cada país onde se encontra o Movimento, as ações dessa nova evangelização tem sido um grande diferencial, onde é possível contemplar frutos abundantes das missões. As Fraternidades tornam-se assim casa onde se testemunha o Amor Misericordioso de Deus, fortalecendo a cada dia o carisma também em terras estrangeiras, sobretudo na Europa, onde o secularismo se instaurou.

Se você quer conhecer mais sobre o nosso trabalho no exterior, assista ao programa abaixo, onde missionários e missionárias contam sobre os desafios e motivações do chamado para evangelizar. De modo especial, apresentamos a Fraternidade da República Dominicana que, com criatividade e uma verdadeira vida de comunhão e relacionamento fraterno profundo, tem se estabelecido na América do Norte.

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