A importância da oração na gravidez
Quando eu estava grávida da minha segunda filha, no quinto mês passei por um momento de “aridez espiritual”, e sentia muita dificuldade para rezar. Nesse mesmo período, na consulta do pré-natal, tive uma surpresa quando o médico me disse que a minha filha não estava se desenvolvendo, fiquei atônita e abalada com essa frase.
Foi quando a sogra de uma amiga, uma mulher de muita oração, sentiu que precisava rezar por mim. Então a recebi em casa e logo que iniciou a oração me perguntou sobre a minha vida de oração e com muita sinceridade disse que não estava conseguindo rezar naquele tempo. Então veio a minha supressa quando me disse que tinha tido uma visualização de minha filha encolhida no meu ventre! Que ela estava sim se desenvolvendo, mas que ela estava com saudades de Deus e que ela seria uma criança sedenta de Deus e não teria limites para buscá-lo, mas que ela sentia falta da minha oração. E disse ainda que nossa Senhora estava preparando o parto e realmente ela nasceu no dia 25 de março, Festa da Anunciação!
Voltei a rezar, pois, sentia em meu coração que o melhor que poderia dar a ela era a minha oração. Quando voltei ao médico, estava tudo normal!
Partilho essa experiência, porque quando vamos ser mães, pensamos em tantas coisas, chá de bebê, decoração do quarto, lembrancinhas, roupas bonitas e uma infinidade de coisas. E na maioria das vezes ignoramos a nossa espiritualidade, porque a nossa oração e intimidade com Deus é o alimento espiritual para a criança enquanto ela está em nosso ventre.
Penso nas crianças que são geradas em situações de conflito ou em ventres que não reconhecem Deus como nosso Senhor, podem até receber muito amor de seus pais, e esse amor fortalece o vínculo da criança com seus pais, mas a oração é o fortalecimento do vínculo da criança ainda no ventre com Deus.
Não deixe de rezar por seus filhos ainda no ventre, se está difícil rezar sozinha, peça ao seu esposo, um intercessor, mas, não deixe de rezar, pois, a oração é o alimento da alma e isso não podemos negar a nossos filhos.
Patricia Elias Viola
0 Comments