Terror no Egito

O mundo continua estarrecido com a violência gratuita do grupo radical Estado Islâmico, que parece não medir esforços para demonstrar seu poder com o terror. O alvo desta vez, foi um grupo de peregrinos cristãos-coptas na cidade de Minya, sul do Egito; 26 pessoas morreram.

imagem do ônibus atacado pelo ISIS.
imagem do ônibus atacado pelo ISIS em Mynia, Egito

Em entrevista a Agencia Fides, o pe. Rafic Greiche, porta-voz dos Bispos do Egito, acredita que o ato foi uma resposta a um discurso do presidente Abdel Fattah. Nele, o líder faz duras críticas ao fundamentalismo e ao extremismo de ideias e ações.

Para o pe. Greiche, o objetivo do Estado Islâmico, é varrer os cristãos do território, assim como em Mossul, Sudão, Síria, para estender o seu “império”.

Ele faz também um apelo para que os cristãos de todo o mundo, tomem conhecimento do que estão vivendo os perseguidos e espalhem uma consciência de paz.

Em 2015 21 cristãos coptas foram decapitados, em 2016 27 cristãos morreram num atentado à bomba na Catedral de São Marcos e no Domingo de Ramos 36 pessoas perderam a vida num ataque semelhante. Os coptas e cristãos são minoria: somam apenas 5% da população e mesmo assim sofrem ataques covardes do ISIS.

Do lado de cá, ficamos cada vez mais perplexos pensando, como um grupo possui tanto poder e dinheiro para dispender em armas e terror. O que está por trás de tamanho desejo de domínio? Por que tanta crueldade? Enquanto os cristãos são “levados ao matadouro” o mal parece prevalecer. E o que fazer? Sabemos que o cristianismo é a religião da paz, por isso mesmo, o nosso Papa Francisco insiste, quase que diariamente, em difundir a mensagem da Boa Nova.

 

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