O ódio contra Maria e sua descendência
“Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta (…) O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino”.
Ataques gratuitos
Você tem percebido que nos últimos dias tem chegado ao nosso conhecimento alguns ataques bem pontuais à figura da Virgem Maria.
Um se refere ao cantor Fernandinho que durante a “Marcha para Jesus”, evento pentecostal liderado pela Igreja Renascer. Durante sua apresentação, enquanto ministrava, bradou: “o Brasil não tem uma senhora”.
O segundo foi o midiático pastor Deive Leonardo que disse uma série de barbaridades sobre Maria Santíssima. Várias personalidades do meio católico se manifestaram contra a interpretação do pastor. Ele disse que o anjo Gabriel não considerava Maria digna de ser mãe de Jesus e que ela teve uma “reação idiota” diante da Anunciação.
Ele chegou até mesmo a dizer que “a casa de Maria não era digna, não combinava com a presença de um ser celestial como o anjo”.
Outro caso: um fiel gravou um número teatral intitulado “A Coração de Nossa Senhora das Travesti” em 2018, num evento realizado pela prefeitura. Esse seria repetido na edição 2019 da Virada Cultura da capital mineira, como foi anunciado pela própria organização dessa blasfema apresentação.
O vídeo foi parar nas redes sociais e indignou milhares de leigos que se mobilizaram chegando a emitir um abaixo assinado que teve mais de 21 mil assinaturas. Até mesmo a Arquidiocese de Belo Horizonte emitiu uma nota de repúdio pedindo providências.
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Na tarde do dia 15 de julho, o prefeito Alexandre Kalil se manifestou na sua conta do Twitter, mostrando-se indignado e comunicando o cancelamento da apresentação. Tudo por conta da manifestação dos leigos e da hierarquia da Igreja nas redes sociais.
O Dragão e a Mulher
Este são alguns fatos das últimas semanas, todavia, poderíamos elencar diversos outros de quebra e profanação de imagens, mostras culturais sacrílegas, mundo a fora. Tudo isso é aleatório? Lembra do episódio onde, em rede nacional, um pastor protestante chutou a imagem de Nossa Senhora Aparecida?
Resolvemos iniciar esta meditação com o trecho de Apocalipse não à toa. Desde os primórdios da história da salvação, o Dragão, a antiga serpente, conserva um ódio implacável à Maria e sua descendência.
Este ódio se externa em fatos como esses que narramos. Não significa que essas pessoas estão “possuídas pelo demônio”, mas que de uma certa forma, o inimigo usa de determinadas ações e pensamentos para atacar a Mãe de Deus, tentando diminui-la, para que ninguém lhe tenha respeito e admiração.
Quando tiramos Maria do nosso caminho, enquanto Igreja militante, ficamos de uma certa forma sem um refúgio nas horas mais escuras. Ficamos sem uma Nazaré para aprender a sermos servos humildes.
A Casa construída por Deus
O padre cearense Gabriel Vila Verde em um vídeo-resposta ao pastor Deive Leonardo faz questão de ressaltar a importância da escolha feita por Deus:
“Jesus Cristo é Deus; é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade…’e o Verbo se fez carne e habitou entre nós’ (Jo 1, 14). E onde é que Ele se fez carne? No útero de Maria. Essa mulher não foi escolhida de última hora, essa mulher não foi pega de surpresa. Ela foi preparada; Maria é uma Casa construída por Deus. O Anjo não saiu batendo de porta em porta perguntando quem queria ser a mãe de Jesus. Ele foi diretamente para aquela mulher bendita”.
Você ainda tem medo de dar sua devoção à Mãe de Jesus com medo de estar deixando de adorar a Deus? Pois saiba que a verdadeira devoção mariana nunca leva à idolatria, todavia, Maria é tão vazia de si que quando nos achegamos a ela, só encontramos Deus, a Santíssima Trindade.
“Não tenhais medo de amar excessivamente a Santíssima Virgem. Nunca chegarás a amá-la como Jesus a amou” (São Maximiliano M. Kolbe).
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