O motorista cristão segundo Bento XVI

O mês de Maio é dedicado a conscientização para a segurança no trânsito, um período fundamental para refletir e promover ações em prol da segurança no trânsito. É um momento para lembrarmos que cada vida importa e que é responsabilidade de todos zelar pela segurança no trânsito. Ao longo do mês, busca-se estimular a reflexão e a adoção de comportamentos seguros, visando reduzir acidentes e preservar vidas.

Pensando nisso, trazemos essa reflexão do Papa Bento XVI sobre como deve ser um motorista cristão, acompanhe:

Segundo pesquisa oficial, realizada de 2004 a 2015, uma média de 35 mil pessoas morreram nas estradas nacionais em cada ano[1]. Os dados são alarmantes e o mais triste é que, 78% dos acidentes acontecem por imprudência humana[2].

Excesso de velocidade é o líder, seguido pelo consumo de álcool, atropelamentos fora da faixa de pedestres, e até o cansaço e a distração ao celular.

Quem mora nos grandes centros sabe que, a rotina no trânsito é uma tensão constante: são motos, pedestres, motoristas agressivos, enfim. Tudo contribuí para que a paciência fique bem curta, mas vale a dica; respirar e contar até 10. Nenhuma atitude imprudente vale a vida de alguém, portanto, ser obediente às regras de trânsito é o mínimo que um cristão deve fazer, se quer, realmente defender a vida e não pecar contra o 5°mandamento, “Não matarás”[3].

Por isso, no ano de 2009 o Papa Bento XVI elaborou “Os Dez Mandamentos do Motorista” . Segundo fonte do site A12 notícias , o motorista cristão deve seguir estes mandamentos.

mandamentos do motorista

1-      Não matar – Cada pessoa é única. Deixar que a pressa, o ódio, ou a vaidade, ceife uma vida, viola a lei da vida;

2-      A rua é lugar de comunhão e não de morte – As vias públicas são bens comuns, por isso, atitudes de egoísmo, só destroem a harmonia.

3-      Cortesia, correção e prudência – Contra as palavras grosseiras, a cortesia é o remédio; já o vandalismo é anulado com a correção e a prudência leva o motorista a ponderar antes de agir.

4-      Ser caridoso e sensível para com o próximo – Ser como o bom samaritano, socorrer as vítimas e guardar pela sua vida.

5-      O automóvel não é status, poder, dominação ou superioridade – Pensar e agir assim, mostra o nível de infantilidade que se encontra o motorista. O carro é um serviço e não instrumento de pecado.

6-      Impedir de dirigir os que não têm condições – Convencer e ser insistente com aqueles que querem dirigir alcoolizados, drogados, em estado emocional alterado ou que simplesmente não obedecem às leis de trânsito de consciência plena.

7-      Ajudar as famílias dos acidentados – O mal no trânsito é coletivo, atinge muitas pessoas. É dever ajudar até o fim as famílias de acidentados com qualquer forma de consolar a dor.

8-      Culpados e vítimas devem viver o perdão – A recuperação não será completa se a alma ainda está ferida. Por isso, empreender esforços para que o perdão aconteça, é uma bela obra de misericórdia.

9-      Proteger os vulneráveis – Que crianças, idosos, doentes e pedestres, sejam protegidos. Todo o cuidado é pouco quando se conduz. Também os pedestres têm obrigações que devem ser cumpridas para que tudo flua com maio segurança.

10-   Ser responsável pelo próximo – Toda vez que alguém ultrapassa seu limite, ou os limites da lei, invade o limite do próximo provocando-lhe danos talvez irreversíveis. O veículo é um bem que, deve ser usado para o serviço e nunca como instrumento de morte.

[1] http://www.vias-seguras.com/os_acidentes/estatisticas/estatisticas_nacionais

[2]http://www.viasseguras.com/os_acidentes/causas_de_acidentes/as_causas_de_acidentes_fatais_na_cidade_de_sao_paulo

[3] Catecismo da Igreja Católica 2302-2306

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