Na virada de 31 de dezembro de 2024 para 1º de janeiro de 2025, celebramos com alegria e gratidão os 25 anos de fundação do Movimento Aliança de Misericórdia. Este sonho, nascido no coração de Deus e gestado no coração de nossos fundadores, foi vivido por todos nós que fazemos parte desta grande família.

A “Missa da Virada”, realizada na Casa Imaculada do Espírito Santo, Casa Mãe da Aliança, marcou o início deste ano jubilar, vivido em comunhão com toda a Igreja que celebra o “Jubileu da Esperança”. Presidida pelo Pe. Evandro Torlai, presidente do Movimento, e concelebrada pelos padres João Henrique, Pedro Morais e demais sacerdotes da Aliança.

Logo no início da Santa Missa, o Pe. João Henrique, um dos fundadores da Aliança, emocionou a todos ao destacar a providência divina na caminhada da comunidade. Ele afirmou:
“Nós somos cacos de gente, escolhidos por Deus para realizar uma obra de arte. Não é por mérito nosso, mas para que fique claro que esta obra é do Senhor e não da criatura.”

Pe. Evandro, em sua homilia, destacou o sentido espiritual deste jubileu, inspirando-se na passagem de Lucas 15,18:“Levantar-me-ei e irei ao encontro de meu Pai.” Ele explicou que, após os anos dedicados a Jesus Cristo e ao Espírito Santo, 2025 é um tempo de voltar à Casa do Pai como peregrinos da esperança. Ele afirmou:
“Este jubileu não é apenas uma celebração de nossa história, mas um convite à conversão. Deus nos chama a recomeçar, a reencontrar o primeiro amor e a viver como filhos reconciliados.”

O jubileu não é apenas um momento de celebração, mas de profunda conversão:“Converter-se é muito mais do que mudar de direção; é permitir que o coração volte para Deus. É reencontrar o primeiro amor.” Pe. Evandro, lançou um desafio para a comunidade no ano jubilar: viver a unidade e o perdão. Ele enfatizou:
“Que este ano seja um tempo de perdão entre nós, de cancelarmos as dívidas uns dos outros e de nos acolhermos como irmãos. Deus nos chama a construir uma casa onde tudo é comum e onde somos quem verdadeiramente somos.”

Essa visão de unidade foi reforçada com exemplos concretos de membros da comunidade que, apesar das quedas e dificuldades, retornaram ao seio da Aliança e encontraram apoio para recomeçar. Um desses testemunhos foi o de Alexandra, mencionada como uma filha pródiga que voltou à casa do Pai.

Um dos momentos mais marcantes da celebração foi a renovação da consagração à Virgem Maria. Representando toda a comunidade, irmãos e irmãs que estão na Aliança desde a fundação se colocaram diante da imagem da Imaculada do Espírito Santo, nossa Mãe e Fundadora. Esse gesto simbolizou a entrega contínua de cada membro ao coração da Virgem Maria, que nos guia na missão de evangelizar e acolher os mais pobres.

Após a Missa, um teatro emocionante recordou a trajetória do Movimento, enfatizando nossa vocação e missão. A apresentação terminou com uma mensagem sobre o abraço do Pai das Misericórdias, que nos ama, acolhe e ensina a sermos misericordiosos.

Adoração e festa: Comemorar 25 anos aos pés do Senhor

Próximo à virada do ano, o Santíssimo Sacramento foi exposto. Diante d’Ele, a comunidade adorou, clamou e agradeceu por todas as graças recebidas nestes 25 anos. Este foi um momento de profunda espiritualidade, onde cada coração se uniu para louvar a Deus pela obra que Ele realiza através da Aliança.

À meia-noite, a celebração se transformou em festa, relembrando os primeiros momentos do Movimento na virada de 1999 para 2000. Assim como naquela noite de fundação, a Aliança celebrou diante do Senhor que nos chama, forma e envia.

O evento ainda contou com um show especial, onde músicas que marcaram a história do Movimento foram relembradas com grande emoção. Canções que, ao longo dos anos, animaram missões, momentos de oração e retiros, ecoaram como testemunho da bondade de Deus.

Um ano jubilar para reviver a esperança

Este jubileu de prata nos convida a mergulhar mais profundamente na espiritualidade da misericórdia e da esperança. Como disse Pe. João Henrique durante a celebração:
“Que possamos ver este jubileu como um tempo de graça, onde Deus renova a nossa história e nos chama a sermos sinais vivos da Sua misericórdia para o mundo.”

Pe. João Henrique concluiu com um apelo para que todos vivam o jubileu com paixão e alegria:
“Sejamos uma comunidade que abençoa, que vê o bem, que fala o bem e que constrói o bem. A nossa palavra tem o poder de transformar pecadores em santos e de gerar vida onde há morte.”

Que este ano de 2025 seja um tempo de renovação espiritual, unidade comunitária e missão fecunda. Que possamos continuar sendo uma família que testemunha a misericórdia de Deus e convida o mundo a voltar à Casa do Pai.

Assista a missa completa: