Conheça a Devoção ao Santo Anjo da Guarda de Portugal: Conheça essa bonita história
Neste texto vamos falar sobre a bonita história do Anjo da Guarda de Portugal, mas antes disso, vamos entender um pouco mais sobre essa devoção ao Santo Anjo da Guarda de cada país.
A ideia de anjos da guarda está enraizada nas escrituras sagradas, como no Salmo 91:11, que diz: “Pois ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos”. Essa passagem sugere a existência de anjos designados para proteger e guiar os indivíduos em sua jornada terrena.
A partir dessa premissa, a tradição católica desenvolveu a crença de que os anjos da guarda não são apenas atribuídos individualmente, mas também podem ser designados para proteger e interceder por comunidades, cidades, regiões e até mesmo países inteiros. Esses anjos da guarda coletivos são vistos como protetores celestiais, com a responsabilidade de cuidar e guiar um determinado território e seu povo.
Essa concepção se baseia na crença de que Deus, em sua providência divina, atribuiu anjos específicos para zelar pelas necessidades espirituais e físicas de cada localidade. Esses anjos são considerados mensageiros de Deus, que agem como guardiões e protetores das pessoas e da cultura de uma determinada nação.
É importante ressaltar que a crença nos anjos da guarda coletivos varia entre as diferentes tradições e interpretações teológicas dentro do catolicismo. Além disso, essa crença é uma expressão de devoção popular, não sendo um dogma ou ensinamento oficial da Igreja Católica.
O Santo Anjo da Guarda de Portugal
A história do Santo Anjo da Guarda de Portugal remonta tempos medievais e está intimamente ligada ao rei Dom Dinis, também conhecido como “O Lavrador”. Acredita-se que foi durante o reinado de Dom Dinis, no século XIII, que a devoção ao Santo Anjo da Guarda ganhou grande destaque e disseminação em Portugal.
Dom Dinis era um monarca conhecido por seu amor às artes, à cultura e à religião. Ele era um homem piedoso e tinha uma profunda devoção ao Santo Anjo da Guarda, acreditando firmemente na proteção divina oferecida por esse poderoso intercessor.
Segundo a tradição, o rei teve uma experiência marcante que reforçou sua fé no Santo Anjo da Guarda. Conta-se que, enquanto caçava na região de Soure, uma serpente venenosa se aproximou dele. Nesse momento crítico, ele invocou fervorosamente seu anjo guardião e foi salvo milagrosamente da ameaça iminente.
Esse episódio fortaleceu ainda mais a devoção de Dom Dinis ao Santo Anjo da Guarda, e ele passou a promover e incentivar a veneração ao anjo guardião em todo o reino português. O rei acreditava que o Santo Anjo da Guarda protegia não apenas sua vida, mas também a nação e seu povo.
A devoção ao Santo Anjo da Guarda de Portugal se espalhou por todo o país, e igrejas e capelas foram construídas em sua honra. A festa em comemoração ao santo passou a ser celebrada anualmente, reunindo os fiéis para orações, novenas e agradecimentos pelas bênçãos e proteção recebidas por intermédio do anjo guardião.
Nas aparições de Fátima o Santo Anjo da Guarda de Portugal apareceu aos pastores e deu diversas instruções, entre elas, ensinou duas orações para serem rezadas em reparação pelos fiéis no mundo todo, são elas:
“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Amém”
“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
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