Santa Dulce – uma vida doada por amor!

Irmã Dulce com crianças atendidas por ela
Irmã Dulce com crianças atendidas por ela

Suas ações chamaram a atenção de autoridades civis dentro e fora do Brasil. Era uma mulher muito respeitada. Até mesmo o Papa João Paulo II, nas duas primeiras visitas, fez questão de manter contato e visitar as obras sociais.

Uma vida marcada pelo amor

Santa Dulce dos Pobres, ou simplesmente Irmã Dulce, nasceu em 1914 na Bahia e foi batizada com o nome de Maria Rita. Sua infância e juventude foi alegre e simples; gostava de empinar pipas, jogar futebol e brincar de bonecas.

Quando tinha apenas 7 anos perdeu sua mãe, mas seu pai conduziu a família com grande exemplo de virtude e força. Sua personalidade sempre foi muito marcante com um forte senso de justiça e caridade.

Assim, aos 13 anos passou a acolher mendigos e doentes em sua casa e aos poucos a residência da família se transformou num centro de atendimento. Mas, foi durante uma visita a um bairro pobre, juntamente com uma tia, que sentiu o primeiro impulso para a vida religiosa.

O tempo passou e depois de se formar como professora decidiu entrar para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe. Ao receber o hábito escolheu o nome de Irmã Dulce em homenagem à sua mãe.

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Um coração inquieto

Sua primeira missão como educadora no colégio mantido pela congregação não era o suficiente para seu coração inquieto. Começou a servir os pobres no bairro de Alagados (construído em palafitas). Lá criou um posto médico, fundou uma escola pública voltada para os operários e seus filhos, além de criar parcerias para arrecadar fundos para os trabalhos sociais.

Ousadia era uma marca da santa dos pobres. Ela continuou a recolher os pobres das ruas e invadiu cinco casas para abrigá-los em um lugar chamado Ilha dos Ratos; foi expulsa e começou a peregrinar com os pobres em diversos lugares da cidade.

Após 10 anos, errante, ela encontra acolhida num galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e leva para lá os primeiros 70 doentes. Já em 1959, é instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e no ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio.

Suas ações chamaram a atenção de autoridades civis dentro e fora do Brasil. Era uma mulher muito respeitada. Até mesmo o Papa João Paulo II, nas duas primeiras visitas, fez questão de manter contato e visitar as obras sociais. No último encontro, em 1991, Irmã Dulce já estava muito debilitada e cinco meses depois o Brasil diria adeus àquela que seria chamada de Anjo bom do Brasil.

Irmã Dulce morreu no dia 13 de março 1992.

Homenagens do dia

A canonização de Irmã Dulce aconteceu no dia 13 de outubro e a celebração de sua memória é dia 13 de agosto, dia em que recebeu o hábito.

A associação Obras Irmã Dulce lançou um documentário chamado “Santa Dulce dos Pobres, rogai por nós”, que está sendo exibido numa sala de cinema virtual. Os horários de exibição e os ingressos estão sendo vendidos pelo site https://www.filmesantadulce.org.br/.

Quem adquire os ingressos tem acesso ao filme por 30 dias. Aproveite esta oportunidade e ajude as obras sociais de Irmã Dulce.

Uma viagem pela alma de irmã Dulce

Outra obra áudio visual, muito bonita e que está disponível no canal do YouTube das Obras Sociais Irmã Dulce, é intitulada de “A Vida Interior de Santa Dulce dos Pobres”. O curta possui 28 minutos e foi produzido por Wilde Fábio, Diretor Artístico da Comunidade Shalom.

A obra foi inteiramente produzida nas ruas da capital baiana – Salvador – e contou com a participação da missionária Lidiane Assis de Oliveira que interpretou irmã Dulce.

“Ela parece estar viva, andando pelos corredores do hospital e pelos relatos de tantos que a conheceram pessoalmente. Realmente é surpreendente como uma freira tão frágil realizou tanto, ou melhor, permitiu que Deus realizasse tanto através dela e nela” – falou Lidiane em entrevista ao site COMSHALOM.

O diretor buscou retratar de maneira lúdica, misturando teatro, cinema e música, o coração de irmã Dulce, pois muitos conheceram suas obras exteriores. Vale a pena fazer essa viagem interior e conhecer suas motivações mais profundas.

No dia de hoje peça a intercessão da nossa santinha, para que os que sofrem possam ter sempre à sua frente uma mão estendida, e que nós possamos cada dia mais crescer em fé e obras.

Santa Dulce dos pobres, rogai por nós!

Com informações de:
comshalom
Irmã Dulce.org

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