Atividades da Aliança na Polônia, durante a pandemia
A Polônia já está vivendo a chamada “terceira onda” da pandemia. Por conta disso, as atividades comumente realizadas pelos missionários da Aliança no país também estão sendo adaptadas ao ambiente “online”, como aconteceu com o retiro quaresmal para as crianças da rede pública de ensino.
O missionário de vida Rafael Costa, residente na missão, relatou como tem sido as atividades locais e desafios enfrentados.
Desafios
“Nós aqui da missão da Polônia continuamos a viver os desafios de uma ‘nova evangelização’ em tempos de pandemia. Estamos passando já pela chamada ‘terceira onda’: novas restrições e distanciamentos sociais. Graças a Deus, aqui na Polônia ainda se pode realizar encontros dentro das igrejas, e claro, respeitando as regras básicas de distanciamento, uso de máscara e a quantidade de pessoas varia dependendo do tamanho da igreja.
Por isso, foi possível a realização de encontros de formação para um número limitado de pessoas, missas para casais que encontram dificuldade para engravidar e um pequeno curso bíblico, conduzido pelo Padre Pedro, junto com um outro sacerdote da Diocese de Bydgoszcz.
Evangelização online
Na Polônia, os encontros de catequese são realizados nas escolas, durante as aulas de religião. Por isso, é comum que todos os anos aconteça um retiro quaresmal para os alunos do ensino público. Todos os anos recebemos convites para conduzir esses retiros quaresmais, e esse ano, devido a pandemia, tivemos o desafio de preparar os retiros online. Com certeza, um encontro online nunca substituirá um encontro pessoal, onde se pode olhar nos olhos, cantar, louvar e orar juntos. Mas, cremos que o Espírito Santo pode realizar maravilhas mesmo apesar dos limites humanos.
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Participaram do retiro, alunos de 5 classes do ensino médio e todas as classes do ensino fundamental. Cerca de 800 alunos tiveram participação nas palestras e nos momentos de oração. A evangelização online se torna ainda mais difícil por não vermos os frutos, não podermos olhar para as pessoas que estão participando, não as conhecermos. Mas, o que importa é aquilo que Deus faz e não o que vemos, e cremos que cada homem e mulher que abrir seu coração ao nosso Deus pôde experimentar maravilhas em suas vidas, independentemente de qualquer barreira ou condição em que a sociedade se encontra”.
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