O Poema de Santa Teresinha ao Seu Anjo da Guarda

Santa Teresinha do Menino Jesus, também conhecida como Santa Teresa de Lisieux, é uma das santas mais reverenciadas e amadas da tradição católica. Sua espiritualidade profunda e devoção sincera a Deus se manifestaram em muitas de suas obras, incluindo o famoso poema que ela escreveu ao seu anjo da guarda. Este poema é uma expressão tocante de sua fé e amor a Deus, bem como de sua compreensão da importância do anjo da guarda em nossas vidas.

O Poema de Santa Teresinha ao Anjo da Guarda

O poema que Santa Teresinha escreveu ao seu anjo da guarda é uma demonstração de sua profunda conexão espiritual e confiança na assistência celestial.

Nele, ela expressa sua gratidão e reconhecimento pelo papel protetor e orientador de seu anjo da guarda em sua vida. O poema também reflete a simplicidade e a sinceridade que caracterizaram sua espiritualidade.

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A Devoção a Anjos da Guarda

A devoção aos anjos da guarda é uma parte importante da fé católica. Os anjos da guarda são acreditados como seres celestiais designados por Deus para guiar, proteger e inspirar os indivíduos ao longo de suas vidas terrenas. Santa Teresinha, desde tenra idade, cultivou uma profunda relação com seu anjo da guarda e acreditava que ele a conduzia nos caminhos da santidade.

O poema de Santa Teresinha ao seu anjo da guarda revela sua profunda espiritualidade e sua compreensão da intercessão celestial.

Ela via seu anjo da guarda como um amigo fiel e um mensageiro de Deus, e o poema reflete sua devoção genuína a essa presença celestial. Além disso, Santa Teresinha acreditava que seu anjo da guarda a ajudava a crescer em amor e piedade, preparando-a para uma vida de santidade.

Através desse poema, Santa Teresinha nos convida a cultivar um relacionamento profundo e confiante com nossos próprios anjos da guarda, buscando sua orientação e amizade na jornada espiritual.

Poema de Santa Teresinha ao Anjo da Guarda:

Tu que brilhas no belo céu

Como uma pura e doce chama

Ao lado do trono do Eterno

Por mim tu desces à Terra

E iluminando-me com teu esplendor

Belo anjo, tu te tornas meu irmão

Meu amigo, meu consolador…

 

Conhecendo minha grande fraqueza,

Tu me diriges pela mão

E te vejo com ternura

Afastar as pedras do chão

Tua doce voz sempre me convida

A olhar apenas para o Céu.

Quanto mais me vês humilde e pequena

Mais  radiante fica tua face.

 

Ó tu que atravessas o espaço

Mais rápido que os relâmpagos

Eu te peço, voa em meu lugar

Para perto daqueles que amo

Com tua asa seca-lhes as lágrimas

Canta o quanto Jesus é bom

Canta que sofrer tem seu encanto

E baixinho, murmura o meu nome…

 

Eu quero, em minha curta vida,

Salvar meus irmãos, os pecadores

Ó belo anjo da Pátria,

Dá-me teus  santos ardores

Eu tenho apenas meus sacrifícios

E minha austera pobreza

Com tuas celestes delícias

Ofereça-os à Trindade.

 

A ti o Reino e a Glória

A riqueza do Rei dos reis

A mim a Hóstia humilde do cibório

A mim o tesouro da Cruz

Com a Cruz e com a Hóstia

E com tua celeste ajuda

Eu espero em paz as alegrias

Da outra vida, que durarão eternamente.

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