Solidariedade pelas vítimas do atentado em Campinas
Um dia para a história
A Missa havia terminado na Catedral, pessoas ainda continuaram na igreja para permanecerem em oração, provavelmente para pedir a Deus proteção para o dia que estava na metade.
De repente, um homem, que parecia pacífico, se levanta, saca sua arma e começa a atirar à queima roupa em quem lá estava.
Quatro pessoas morrem: Sidnei Vitor Monteiro, 39 anos, José Eudes Gonzaga, 68 anos, Cristofer Gonçalves dos Santos, 38 anos e Elpídio Alves Coutinho, 67 anos.
Enquanto fugia dos policiais ele tropeçou e caiu nos pés do altar do Sagrado Coração de Jesus. Ali trocou tiros com os policiais e quando se viu encurralado cometeu suicídio.
Não é o enredo de um filme. O dia 11 de dezembro de 2018 será lembrado por todos, principalmente pelos fiéis da Catedral Metropolitana de Campinas.
O nome do assassino é Euler Fernando Grandolpho, 49 anos morador de Valinhos/SP. Os motivos do crime ainda permanecem obscuros. Segundo relatos de familiares ele havia feito um tratamento para depressão e o pai temia que ele cometesse suicídio.
O Pároco da Catedral, Monsenhor Rafael Capelato, relatou à rádio Jovem Pan que o Padre Amauri terminou a missa às 12h50 e o ataque aconteceu às 13h10, por isso a igreja estava um pouco mais vazia.
Ele informou que no dia 12 de dezembro, às 12h15, a missa ocorrerá normalmente como forma de reparação: “o templo de Deus foi profanado; a vida humana foi violada”, disse. Queremos reparar também o Templo físico…vamos rezar pedindo a Deus misericórdia a quem perdeu a vida”.
Lamentamos profundamente toda essa barbárie, coloquemos, assim como pediu o monsenhor, a vida de todos os que morreram e seus familiares, para que Deus console e conforte os corações.
Com informações de G1 e Rádio Jovem Pan
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