Santidade no Brasil é o tema do último episódio da série Santidade Brasileira

A Aliança de Misericórdia lançou nesta sexta-feira, 04 de abril, o episódio final da série Santidade Brasileira, abordando a presença da santidade no Brasil e como a Igreja reconhece aqueles que viveram uma vida de fé e serviço.

O episódio traz a participação de Dom André Santos, presidente da Academia Brasileira de Hagiologia, que explica o processo de canonização e a importância da santidade no contexto brasileiro. O casal Fábio e Lívia, do canal Brasil Terra de Santos, apresenta relatos sobre santos e beatos do país, destacando o papel da devoção popular no reconhecimento desses fiéis. Já o Pe. Marlon Múcio, que enfrenta uma doença neurodegenerativa, compartilha seu testemunho, ressaltando que a santidade não é um ideal distante, mas pode ser vivida no dia a dia.

O episódio final de Santidade Brasileira convida à reflexão sobre a santidade como um chamado acessível a todos. Ao longo da série, foram apresentadas histórias de santos e beatos que marcaram a história da fé no Brasil. Neste encerramento, os convidados mostram como a busca pela santidade pode fazer parte da vida de qualquer pessoa.

 

Santos e beatos no Brasil

Atualmente, a Igreja Católica reconhece oficialmente 37 santos e 52 beatos no Brasil. Entre os santos brasileiros estão nomes como São Frei Galvão, primeiro santo nascido no país; Santa Dulce dos Pobres, canonizada em 2019; e São José de Anchieta, que teve sua canonização equipolente reconhecida pelo Papa Francisco em 2014. O país também tem centenas de Servos de Deus, que aguardam o avanço de seus processos de beatificação.

O processo de canonização

O reconhecimento oficial da santidade pela Igreja segue um processo dividido em quatro etapas:

  1. Servo de Deus – Investigação da vida, escritos e testemunhos sobre a pessoa. O processo é aberto oficialmente após aprovação da Santa Sé.
  2. Venerável – O Papa reconhece que a pessoa viveu as virtudes cristãs de maneira heroica.
  3. Beato – A comprovação de um milagre atribuído à intercessão do candidato permite sua beatificação.
  4. Santo – Um segundo milagre reconhecido leva à canonização, oficializando o culto público universal ao novo santo.

A canonização equipolente, utilizada no caso de São José de Anchieta, dispensa a exigência de milagres quando há um longo histórico de devoção e reconhecimento da santidade da pessoa.

No Brasil, a devoção popular desempenha um papel central na caminhada rumo à santidade. Muitos processos de canonização começam a partir da forte veneração dos fiéis, que relatam graças alcançadas e mantêm viva a memória dos candidatos.

O episódio final já está disponível no canal da Aliança de Misericórdia no YouTube. Assista agora:

 

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