Nesta sexta-feira, dia 26 de julho, Paris abrirá suas portas para os Jogos Olímpicos de 2024, um dos eventos esportivos mais aguardados e importantes do mundo. Reunindo atletas de todos os cantos do planeta, os Jogos Olímpicos são uma celebração do talento, da perseverança e da união entre as nações. É um momento em que o espírito esportivo ultrapassa barreiras culturais e geográficas, promovendo a união global e destacando a amizade e o respeito entre os povos.

Além da competição, as Olimpíadas também ressaltam a importância do esporte como ferramenta de inclusão e desenvolvimento social, oferecendo uma oportunidade única para os atletas mostrarem o resultado de anos de dedicação e esforço, inspirando milhões de pessoas ao redor do mundo. O esporte tem a capacidade de transformar vidas, promovendo saúde, disciplina e trabalho em equipe. Em um mundo muitas vezes dividido, os Jogos Olímpicos nos lembram do que podemos alcançar quando trabalhamos juntos em direção a um objetivo comum.

E Paris 2024 traz consigo uma conexão histórica especial. A cidade é protegida por São Dênis, o santo padroeiro da França, conhecido por sua coragem. Segundo a tradição, ele foi o primeiro bispo de Paris e sofreu o martírio por decapitação no século III. Durante muito tempo foi venerado como único padroeiro de França, até surgir santa Joana d’Arc para dividir com ele a grande devoção cristã do povo daquele país. São Dênis acabou sendo decapitado no local hoje conhecido como Montmartre, isto é, “Colina do Mártir”.

Ele foi aclamado pela mais antiga tradição cristã francesa, que o venera como um mártir cefalóforo, ou seja, carregador de cabeça. E assim São Denis chegou aos nossos dias sendo o bispo mártir que havia carregado a própria cabeça decepada até o local onde deveria ser enterrado. No caso, a Abadia de Saint-Denis, em Paris, local onde, tradicionalmente, todos os reis da França foram enterrados.

Outra curiosidade é o Lema Olímpico, “Citius, Altius, Fortius” — que em latim significa “mais rápido, mais alto, mais forte”. A frase do padre Henri Didon inspirou o amigo Barão Pierre de Coubertin, fundador do Comitê Olímpico Internacional em 1894. As palavras de Didon refletem a busca constante por superação e excelência, princípios que estão no coração dos Jogos Olímpicos. Elas nos encorajam a sempre buscar melhorar, não apenas no esporte, mas em todos os aspectos de nossas vidas.

Que Paris 2024 seja um marco de amizade, respeito e cooperação entre as nações, celebrando a união e a superação que definem o verdadeiro espírito olímpico.

ORIGEM DAS OLIMPÍADAS

A história dos Jogos Olímpicos remonta à Grécia Antiga, onde, em 776 a.C., ocorreram os primeiros jogos em Olímpia. Esses jogos antigos eram uma série de competições entre representantes de várias cidades-estado gregas e eram realizados a cada quatro anos, uma tradição que continuou por cerca de 12 séculos até que o imperador romano Teodósio I os aboliu em 393 d.C. Os Jogos Olímpicos modernos foram revividos em 1896 pelo Barão Pierre de Coubertin, com o objetivo de promover a paz e a compreensão entre as nações através do esporte.