Enquanto evangelizadores estão nas ruas, praças, hospitais e presídios, uma equipe de missionários trabalha para que tudo aconteça. São mais de 40 pessoas divididas entre as equipes de cozinha, distribuição, ordem e limpeza, alojamento, manutenção, som, transportes, providência, alimentação, liturgia, saúde, secretaria, comunicação, lojinha, decoração e stand vocacional, permitindo o suporte necessário para que os demais possam levar a Boa-Nova a quem mais precisa.

A Michelle Campos, responsável pela secretaria, economia, decoração e comunicação, conta que a primeira reunião para organizar a Missão aconteceu em junho. De lá pra cá, os trabalhos foram intensos e, mesmo não estando na linha de frente, tem plena convicção que, “mesmo que meu trabalho seja burocrático, eu preciso estar cheia do Espírito Santo. Cada tarefa, cada sacrifício, tudo eu tento viver como uma oferta para que a mensagem do amor de Deus chegue a cada pessoa.” 

Já a responsável pelas equipes de infraestrutura, Juliana Ivoneide, compartilha: “Estar nessa função é muito gratificante porque é cuidar. Cuidar dos evangelizadores para que eles se sintam amados e prontos para evangelizar. O amor nos pequenos gestos faz toda a diferença.” 

Já a missionária responsável pela cozinha, Aline Maria, reflete: “Cozinhar nessa missão é realmente a experiência de dar sustento aos missionários, gerando neles energia e disposição para sair e anunciar o amor de Deus.” 

A Uiara, que por nove anos sempre fez parte da equipe de secretaria, dessa vez foi enviada para uma missão diferente, auxiliando na equipe da cozinha e distribuição. “Servir de forma prática, na cozinha, é algo diferente do que faço no dia a dia. Mas saber que isso alimenta a missão me mostra que é possível servir de tantas formas diferentes”, completou ela. 

E a Gabriela Guedes, da equipe de comunicação, viveu uma experiência marcante enquanto fotografava a missão, para que assim outros também possam ser alcançados pelo anúncio do Evangelho: “Mesmo por trás das câmeras, é impossível não ser atingida pela graça. Enquanto gravava, vi uma senhora chorando muito no ônibus. Conversei com ela e senti que Deus queria reforçar a vida sobre ela. Rezamos juntas e ela confessou que sofre de depressão e já tentou contra a vida várias vezes, mas sentiu a presença de Deus, pedindo para ela não desistir. Percebi que, em qualquer trabalho, Deus toca e nos usa – basta estarmos disponíveis.” 

A Missão Thalita Kum é feita por muitas pessoas. Gratidão a todos que, nos bastidores, fazem dessa missão uma verdadeira experiência de amor e dedicação!