O Natal é a maior celebração da vida que temos registro. No Natal, o mundo inteiro celebra o nascimento do Menino Deus, a encarnação do verbo, o Deus que se fez bebê, que desceu no seio da Virgem Maria como um pequeno embrião, se desenvolveu por cerca de 40 semanas e veio ao mundo através do ventre de Sua mãe.

Esse bebê era o Salvador do mundo, era o próprio Deus, mas quis vir ao mundo como um bebê, nascer de um ventre, “morar 9 meses na barriga da mãe”, quis ser amamentado e cuidado pela Santíssima Virgem.

E esse é o Natal: a alegria do nascimento de Jesus Cristo, a alegria da Vida que veio nos trazer a Vida Plena!

Nesse contexto, gostaria de fazer uma pequena reflexão sobre a VIDA, sobre a cultura da Vida. Mais do que nunca, a VIDA vem sendo atacada em todas as esferas possíveis. Mais do que nunca, a agenda da cultura da morte avança a passos largos e hoje o Natal é muitas vezes esquecido e seu significado perdido.

Para quantas pessoas o Natal significa apenas bagunça, comilança e presentes? Sabemos que a comida é importante, que a alegria e a festividade são importantes, e que os presentes são sempre bem-vindos, mas você já se perguntou por que temos esses momentos?

A Ceia é a representação da família que se reúne ao redor da mesa para comer e brindar ao novo integrante, ao Cristo que vem. Os presentes trocamos em lembrança dos presentes dos reis magos, desejando ofertar o que temos de melhor aos nossos irmãos. E, por fim, a alegria e a festa são porque nos veio o Salvador e, como os pastores de Belém, queremos cantar as glórias de Deus.

Pois bem, toda a celebração gira em torno da VIDA, do NASCIMENTO, da CHEGADA. Esse é o sentido do Natal que devemos resgatar e que deve nos acompanhar durante todo o ano.

Mas ao invés disso, vemos as FAMÍLIAS SE PERDENDO e de desestruturando: pais que confiam ao estado a educação de seus filhos, filhos que desrespeitam os pais… E qual a consequência de uma sociedade que esquece a família? Que esquece que a família de Nazaré é o exemplo que devemos seguir?

É fácil ver as consequências: IDEOLOGIA DE GÊNERO, AUMENTO DA CRIMINALIDADE, APROVAÇÃO DO ABORTO em diversos países como Chile e Argentina (países de maioria católica), APROVAÇÃO DA EUTANÁSIA pelo parlamento português e casos de Eutanásia no Canadá.

A consequência é uma sociedade que não valoriza a VIDA, que vive uma verdadeira CULTURA DA MORTE.

Essa cultura da morte é o extremo oposto do Natal!

Tem coisa melhor do que se sentar com os mais velhos e ouvir as bonitas histórias do Natal? Ou aprender aquela receita exclusiva de família?

No Natal valorizamos a vida, valorizamos as famílias, valorizamos os momentos juntos e as virtudes de cada um. No Natal agradecemos a Salvação que chegou ao mundo e damos as boas-vindas ao Menino Deus, dando-lhe espaço em nossas casas e coração.

Em um mundo que espalha cada vez mais rápido a cultura da morte, devemos, com todas as nossas forças, resgatar o verdadeiro sentido do Natal. Viva em sua casa, com sua família, o Natal do Senhor, para que todo dia, na Belém dos nossos corações, Ele encontre espaço disponível e exclusivo para habitar!