“Não é suficiente executar qualquer ato de amor, mas, colocar- se no lugar do outro, e agir da maneira que ele certamente se sentirá amado. Essa realidade é a principal dentre os vários ensinamentos que pude aprender de Dom Bosco.

E pela graça de Deus, foram aprendizagens recebidas através da intercessão do próprio santo, através da fraternidade Dom Bosco.

A fraternidade Dom Bosco, nasceu no ano de 2010, possibilitando o ingresso de menores de idade a comunidade de vida. Por serem os jovens a grande paixão desse grande santo, ele se tornou o patrono dessa fraternidade, da qual tive a Graça de fazer parte no ano de 2014 e 2015.

Para mim, a experiência de ter entrado aos 15 anos para comunidade, foi uma realidade de ofertar “as primícias” a Deus, pude dar ao Senhor o melhor, minha juventude,meus melhores anos.

Entrar na realidade, na alegria e no sofrimento do outro, isso nos faz crescer humanamente e espiritualmente. Era engraçado porque além da evangelização aos finais de semana e os compromissos da vida missionárias, tínhamos os estudos do ensino médio, e era onde mais  vivíamos experiências incríveis da manifestação de Deus. Em uma de nossas salas quase se formou um grupo de oração, e em todas as salas, os alunos sempre vinham pedir conselhos e oração para nós, porque encontravam em nós a presença de Deus. Também cuidávamos muito uns dos outros, pois sabíamos que a vida em Deus era assim, éramos uma família, é isso gerava da estranheza a admiração nos alunos e funcionários.

Se não houvesse fraternidade Dom Bosco, talvez estaria distante de Deus, mas através dessa experiência, entendi que diariamente, preciso oferecer o melhor de mim, e amar constantemente ao outro, não de qualquer maneira, mas com excelência, como ele gostaria de ser amado.

A vida comunitária não são apenas flores, mas aprendi, que na dor no amargo da vida preciso continuar e amar, e dar o melhor de mim, porque fazer isso nobremente, com a verdadeira humildade, é a santidade.”

Heloisa Leite – Missionária da Aliança de Misericórdia