“Hospital do Papa”, Bambino Gesù, descobriu 16 novas doenças raras
Investigação cientifica à serviço da vida
Cientistas do Hospital Infantil do Vaticano “Bambino Gesù”, em 2017, descobriram 16 novas doenças, fruto da dedicação e investimento em pesquisas.
O Hospital atendeu no mesmo ano cerca de 13 mil crianças e jovens com doenças raras. Ao todo, 700 cientistas trabalham somente lá para diagnóstico e pesquisas.
As 16 doenças novas identificadas serviram para o tratamento de mais da metade dos pacientes. Os números não param de impressionar: foram 663 artigos científicos com pontos de 2.700 IF (Pontos de Fator de Impacto).
Números impressionantes
Foram mais 84 mil pacientes vindos de várias partes do mundo, dando acolhida para 3.500 famílias no período do tratamento. A equipe do hospital realizou mais de 2 milhões de procedimentos ambulatoriais e quase 29,8 mil cirurgias.
O projeto “Nascita OPBG” também foi implementado, fornecendo cuidados pré e perinatais à mães cuja gravidez está em risco de término prematuro e a criança corre risco de morte.
Como o único na Europa, o Hospital Bambino Gesù é capaz de realizar qualquer tipo de transplante em uma criança. Em 2017, eles foram 321 procedimentos deste tipo.
A instalação pediátrica foi fundada em 1869 por iniciativa de uma rica condessa romana chamada Arabella Salviati.
Em 1924, o hospital foi oferecido ao Papa Pio XII e, a partir de então, tornou-se parte do Vaticano. Atualmente, a equipe do Hospital Infantil Bambino Gesù conta com mais de 3,3 mil pessoas e 116 associações voluntárias.
Em maio deste ano, o hospital realizou mais um feito, realizando uma cirurgia de separação de gêmeas siamesas. O procedimento durou 10 horas com a participação de 40 médicos.
Ele ficou ainda mais conhecido por ocasião do caso do bebê Charlie. O Hospital se ofereceu para tratar do caso, mas ao invés disso, a corte inglesa decidiu por deixar a criança morrer de desnutrição em casa, mesmo com o apelo dos pais.
Com informações de Aleteia/Polônia
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