No dia 13 de setembro de 2025, a Capela São Marcos viveu um momento histórico e muito simbólico. Durante a Santa Missa presidida pelo Pe. Pedro Becerra, Missionário do Espírito Santo, foram entronizadas relíquias de primeiro grau da Beata Conchita: um fragmento da primeira Cruz do Apostolado fundado por ela no México e um fio de cabelo da mística mexicana.

A celebração reuniu a comunidade local e membros do AMAS – Apostolado Mães que Oram pelos Sacerdotes, que têm a Beata Conchita como referência espiritual. A missionária Viviane Casarim Zulianello, da Comunidade de Vida da Aliança de Misericórdia e integrante do AMAS, foi quem tornou possível a chegada das relíquias.

“A escolha da Capela São Marcos confirma um desejo: que este local seja espaço de veneração à Beata Conchita e de oração pelos sacerdotes”, partilhou Viviane.

O momento teve também a emoção das senhoras Noemia e Lina, frequentadoras mais antigas da capela. Elas levaram as relíquias até o altar e lembraram os tempos em que, sem padre ou missionários, se reuniam diante das portas fechadas para rezar o Santo Terço.

Um sinal de vocações

A missa coincidiu com a Festa da Exaltação da Santa Cruz, data significativa para os Missionários do Espírito Santo. “Que este momento dê muitos frutos de santidade e vocações sacerdotais para a Igreja”, afirmou Pe. Pedro.

A presença da Aliança

Erguida em 2004 pelos moradores do entorno do Sítio Botuquara, a Capela São Marcos está sob os cuidados da Aliança de Misericórdia desde 2021. Além das celebrações, o espaço é hoje sinal de esperança por meio da catequese, alfabetização, bazares solidários e distribuição de cestas básicas para famílias da região.

Participe desta missão

Você pode ajudar a continuar a evangelização de crianças, jovens e famílias na Capela São Marcos e em tantas outras frentes da Aliança de Misericórdia.

Doe agora! PIX: doar@misericordia.com.br

SAIBA MAIS: Quem foi a Beata Conchita?

Concepción Cabrera de Armida (1862–1937), conhecida como Beata Conchita, foi uma mística mexicana, esposa, mãe de nove filhos e fundadora espiritual de diversas obras ligadas ao Apostolado da Cruz. Sua vida simples e profundamente unida a Cristo deixou um legado de escritos espirituais que ultrapassam 60 mil páginas, marcadas pela riqueza teológica e mística. Reconhecida pela Igreja como modelo de santidade para leigos e mães de família, Conchita viveu a espiritualidade da cruz como entrega de amor a Deus e ao próximo. Beatificada em 2019, é referência de oração e de intercessão especialmente pelos sacerdotes