Na última sexta-feira, 26 de setembro, colaboradores da Aliança de Misericórdia se reuniram para um dia de formação que colocou no centro duas dimensões essenciais da vida institucional: a integridade no agir e o cuidado com as pessoas.

A proposta, que reuniu cerca de 45 colaboradores de diferentes áreas — como administração, jurídico, recursos humanos, comunicação, tecnologia, mobilização de recursos, financeiro e operacional — foi mais do que uma atividade formativa. O encontro fez parte do calendário interno de formações contínuas da Aliança e buscou aprofundar valores que sustentam a missão da instituição também no cotidiano profissional.

Ética e empatia no mesmo caminho

A programação foi dividida em dois momentos complementares. No primeiro, a advogada Dra. Marina Prado Leite Simões, especializada em Compliance, Governança Corporativa, Gestão de Riscos, Investigações Internas e Direito Empresarial, conduziu a formação sobre a Política Anticorrupção da Aliança.

No segundo, a psicóloga Rosana Menezes abordou a importância do acolhimento e da escuta atenta em sintonia com o Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio. A combinação dos dois temas, que à primeira vista parecem distantes, revelou-se uma escolha intencional e profundamente coerente com a cultura institucional.

“A ideia de unir compliance e saúde mental surgiu da percepção de que esses universos estão mais próximos do que parecem. Falar de integridade também é falar de pessoas — e um ambiente ético só se sustenta quando existe empatia, acolhimento e consciência emocional”, explica a Dra. Marina.

Cultura que vai além das regras

O objetivo do encontro foi mostrar que agir com ética e cuidar de pessoas fazem parte de um mesmo compromisso cultural: construir um ambiente seguro, humano e sustentável.

“A combinação do treinamento com o espaço de conscientização buscou reforçar que integridade e saúde emocional caminham juntas no dia a dia. Cumprir regras fortalece processos, mas acolher pessoas fortalece a cultura”, destaca Marina.

Esse olhar integral também está alinhado à missão carismática da Aliança, que busca testemunhar a misericórdia de Deus em todas as dimensões da vida — inclusive no trabalho cotidiano. Por isso, os espaços de formação não se limitam a cumprir exigências técnicas ou legais, mas procuram transformar ambientes e relações.

Fé no ambiente corporativo

Um dos momentos mais marcantes foi a exibição de um trecho da série The Chosen. A cena, que aborda temas como empatia e propósito, provocou reflexões profundas sobre a conexão entre saúde mental e integridade.

O silêncio atento dos participantes e as trocas que surgiram depois mostraram que ética não é apenas um conjunto de normas, mas uma postura humana. “Acolhimento, responsabilidade e compaixão também fazem parte do compliance, não apenas como regra, mas como cultura”, reforçou Marina.

Compromisso que transforma ambientes

 Mais do que um evento pontual, o encontro fez parte de um processo contínuo de formação e cultura institucional que a Aliança tem buscado cultivar entre os seus colaboradores.

Ao aproximar compliance e cuidado emocional, a instituição reforça que a transformação social que anuncia ao mundo também começa dentro de casa — na forma como as pessoas trabalham, se relacionam e cuidam umas das outras.

“Integridade e cuidado caminham juntos. Cumprir regras fortalece processos, mas acolher pessoas fortalece a cultura. E é essa combinação que torna a Aliança um ambiente humano, ético e sustentável”, conclui Dra. Marina.