Com o tema “Os desafios da família diante do mundo”, o Congresso das Famílias da Aliança de Misericórdia aconteceu nesse domingo, 9, no Centro de Evangelização em São Paulo/SP, recebendo dezenas de casais, além daqueles que acompanharam pelas redes sociais.

Congresso das Famílias 2022

O encontro anual das famílias do Movimento teve início com a Santa Missa presidida pelo Pe. Custódio, presidente da Aliança, que reforçou uma mensagem escrita pela Serva de Deus Irmã Lúcia de Fátima, que dizia: “O enfrentamento final entre Deus e Satanás será sobre a família e a vida (…) Não tenha medo, acrescentava, porque quem trabalha pela santidade do casamento e da família será sempre combatido e odiado de todas as formas, porque este é o ponto decisivo”. Aos presentes, padre Custódio lembrou que “o inimigo sabe que a unidade entre um homem e uma mulher em matrimônio é uma benção poderosa confirmada pela Palavra de Deus”.

O sacerdote incentivou os presentes a pensarem não apenas nas batalhas externas, mas sim naquelas que acontecem todos os dias em nossos lares, batalhas essas que viveremos na Oração, na Obediência e na Gratidão.

Logo após a Santa Missa, o Diácono Júlio Neto conduziu um momento de oração e clamor pelas famílias, onde, de forma ousada, pediu ao Senhor por um novo tempo. “Não é o fim do mundo, mas é o fim dos tempos. É o fim de um tempo. É o fim de um ciclo. Mas ao final desse ciclo, o Coração Imaculado da Virgem Maria triunfará e as famílias não serão destruídas, em nome de Jesus”, profetizou o diácono.

Os desafios da família

Na sequência, Pe. José Eduardo, conhecido sacerdote da Diocese de Osasco, pregou sobre “A vida de oração familiar, o desafio da vida de oração e a vida prática”. Em sua pregação, o sacerdote fez um caminho sobre o matrimônio no Antigo e no Novo Testamento:

“Nosso Senhor havia elevado o matrimônio natural à nível de Sacramento não à toa, mas, justamente, porque quando o homem é elevado à vida sobrenatural pelo Batismo, não tem sentido o casamento ser apenas uma união de duas pessoas (…) Agora já não é mais apenas a união de duas pessoas: é a união de duas pessoas com Deus. Cristo passa a ser o elo do matrimônio, Ele passa a ser o núcleo da relação matrimonial no Novo Testamento, o que implica que o matrimônio no Novo Testamento não é apenas o casamento de duas pessoas que se amam. O matrimônio é uma união verdadeiramente sobrenatural. Quando você ama a sua esposa, se você está casado com ela na Igreja, você está amando Deus em Cristo, e o mesmo acontece quando ela te ama”.

Já Maurício Abambres, coordenador nacional do Courage (Apostolado Católico para pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo), falou sobre os desafios das famílias diante de filhos e amigos que sentem atração pelo mesmo sexo. Durante sua pregação, Maurício apresentou o “EnCorage”, apostolado que nasceu justamente para ajudar essas pessoas na compressão, cuidado e formação. Ele acontece baseado na Oração e Dedicação, Formação e Caridade.

Em sua explanação, Maurício lembrou que “o que uma pessoa com atração pelo mesmo sexo precisa das pessoas em quem ela confia, é de afeto e acolhimento desinteressados“. Após a pregação, diversas pessoas tiveram a possibilidade de tirarem dúvidas com o Maurício sobre diversas situações próprias do assunto.

A família é sagrada!

A parte final do encontro contou com a pregação do missionário e músico Flavinho, conhecido por canções como “Quero louvar-Te” e “Incendeia minha alma”. Em sua partilha, Flavinho falou sobre a humanidade e a sacralidade que devem permear uma família, lembrando que “a Sagrada Família é sagrada porque a família é sagrada”.

“A vida familiar, a vida matrimonial é natural. Não podemos ficar poetizando, nem espiritualizando o que é humano. Nós precisamos tocar na realidade dura, nua e crua daqueles com quem convivemos”, recordou Flavinho, que concluiu: “A Instituição família é sagrada, e ela é imutável, ela é intocável. Não vai mudar, pois ela é sagrada e no sagrado não se toca. Só Deus toca no sagrado. E se o maligno tenta tocar no sagrado, ele é destruído, fulminado!”.

O encerramento do encontro se deu com a Adoração Eucarística, onde as famílias puderam tocar o Senhor e deixarem-se tocar por Ele que tanto as ama. Foram muitas as graças pedidas a Deus, em especial a de uma vida santa e um novo ânimo para lutar, rezar e adorar.

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PARTE 1:

PARTE 2: