A graça do Perdão segundo o Catecismo

O perdão é um tema central na vida cristã de acordo com o Catecismo da Igreja Católica, o perdão é um convite divino para que possamos libertar-nos do peso do ressentimento, da mágoa e do desejo de vingança.

O Catecismo da Igreja Católica define o perdão como um ato de amor misericordioso, no qual uma pessoa renuncia ao desejo de retribuição ou punição, e oferece reconciliação ao ofensor. É um processo de cura que envolve reconhecer a dignidade inalienável do outro e a busca pela restauração do relacionamento afetado.

Ao perdoarmos, abrimos espaço para a graça divina agir em nossos corações, liberando-nos do peso do ressentimento e permitindo que experimentemos a paz interior.

O Catecismo ressalta que “o perdão é uma força que ressuscita para uma nova vida e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança” (CIC 2838).

A misericórdia divina:

Ao contemplarmos a prática do perdão, devemos nos lembrar do exemplo supremo de misericórdia divina. Deus, em sua infinita bondade, nos perdoa sempre que nos arrependemos sinceramente de nossos pecados.

O Catecismo nos ensina que “é por meio de seu amor misericordioso que Deus responde à nossa penitência” (CIC 2844). Essa compreensão nos encoraja a imitar a misericórdia divina em nossos relacionamentos pessoais.

O que os Santos falavam sobre o perdão:

Santo Agostinho nos ensina: “Perdoa as ofensas, coloca um ponto final nas querelas e, acima de tudo, vence-te a ti mesmo.”

Já nossa querida Santa Teresa de Calcutá diz: “Se perdoares muito, amarás muito.”

O grande Papa da juventude nos exorta São João Paulo II: “O perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração, a paz.”

E a Santa da Misericórdia, Santa Faustina Kowalska nos relembra o que o próprio Jesus falou: “A medida em que perdoares, serás perdoado; e a medida em que deres, receberás.”

O perdão é uma virtude fundamental para os cristãos, uma prática que nos aproxima da essência do amor divino.

Sigamos o exemplo de Santos da Igreja, que nos inspiram com suas palavras e testemunho, e pratiquemos o perdão em todas as áreas de nossas vidas.

Que possamos experimentar a alegria e a liberdade que vêm do perdão mútuo e da busca pela reconciliação, seguindo aquilo que o próprio Cristo nos ensinou, não sete mas até setenta vezes sete.

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