A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 gerou controvérsia mundial ao recriar a famosa cena da pintura da Santa Ceia de Leonardo da Vinci de forma completamente desrespeitosa. Mas enquanto a organização do evento opta por desrespeitar a fé cristã, diversos atletas dão um belíssimo exemplo de devoção.

A Polêmica da Santa Ceia

No dia 27 de julho de 2024, a conferência dos bispos da Igreja Católica Francesa, juntamente com líderes religiosos de todo o mundo, protestaram contra a encenação da Santa Ceia durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. A recriação, que incluía drag queens, foi considerada um “escárnio” e uma “zombaria com o Cristianismo”. A Conferência dos Bispos expressou sua tristeza pela ofensa causada a todos os cristãos e lamentou as cenas provocativas.

Respostas dos organizadores e reações globais

Thomas Jolly, o diretor artístico do espetáculo, defendeu a encenação, afirmando que seu objetivo era celebrar a diversidade e promover uma mensagem de amor e inclusão, e não provocar ou chocar.

No entanto, a resposta foi imediata e intensa. O bispo Andrew Cozzens, dos Estados Unidos, pediu aos católicos que respondessem com oração e jejum. Outros líderes religiosos, como o bispo Stefan Oster da Alemanha e o arcebispo Peter Comensoli da Austrália, também expressaram seu descontentamento, considerando a representação desrespeitosa.

Organização dos Jogos pede desculpas

No dia 28 de julho de 2024, os organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris pediram desculpas por qualquer ofensa causada pela cena. Eles ressaltaram que a intenção era conscientizar sobre a violência humana, mas reconheceram o impacto negativo que a encenação teve sobre a comunidade cristã e retiraram o vídeo da apresentação do ar.

Manifestações de fé dos atletas brasileiros

Em meio a toda essa polêmica, os Jogos Olímpicos de Paris também foram palco de belas manifestações de fé por parte dos atletas. A jovem skatista brasileira Rayssa Leal e a judoca Larissa Pimenta deram ao Brasil as primeiras medalhas e testemunharam sua fé em Jesus Cristo de maneira corajosa.

Rayssa Leal, de apenas 16 anos, utilizou a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) para expressar “Jesus é o caminho, a verdade e a vida” (João 14,6) durante a competição de skate street feminino. Em entrevista, ela afirmou que sua fé é uma parte importante de sua vida e que sempre busca expressá-la em suas competições.

Larissa Pimenta, após vencer a italiana Odette Giuffrida e garantir o bronze no judô até 52 kg, compartilhou um momento emocional com sua adversária. Odette, que conheceu Deus através de Larissa, a encorajou a agradecer a Deus pela vitória. Larissa também expressou sua gratidão a Deus nas redes sociais, destacando a importância da fé em sua vida.

Coragem para enfrentar

Infelizmente, a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 será lembrada pela polêmica envolvendo a encenação da Santa Ceia, um triste capítulo da história da França, aquela que por muito tempo foi considerada a “filha mais velha da Igreja” pois foi a primeira nação a se tornar católica e defendeu os valores cristãos por muito tempo.

Hoje, no entanto, relativiza muito a fé e a verdade, e desde a Revolução Francesa, em nome do estado laico, tem se tornado um palco para o ataque à fé cristã e aos seus valores, sendo inclusive a primeira nação a colocar o aborto legal na constituição.

Porém, enquanto a organização olímpica desrespeita, aqueles que são os verdadeiros protagonistas das Olimpíadas demonstram com coragem sua fé, mesmo podendo ser punidos pela organização. Enquanto a recriação artística gerou debates e protestos, a expressão sincera de espiritualidade dos competidores como Rayssa Leal e Larissa Pimenta mostrou o poder da fé.