Mutirão no Moinho
Dos dias 15 a 17 de setembro na Comunidade do Moinho em São Paulo/SP, aconteceu o Mutirão Internacional Restaura-me (MIR).
O objetivo deste evento é promover uma restauração interior através do externo; limpar, reformar, para restaurar a alma. O MIR é também um trabalhado ecumênico, pois, católicos e evangélicos se unem para ajudar o próximo. Neste ano a presença da Igreja Batista foi sinal profético: o desejo é de reparar as feridas de divisão no corpo de Cristo, edificando assim, o Reino de Deus no meio de nós, trabalhando juntos pelo Senhor.
Ajudaram com os trabalhos os alunos de arquitetura da Escola da Cidade, vários colaboradores da Aliança de Misericórdia, a comunidade de Aliança de São Paulo e Ibiúna, os missionários da Casa de Formação, o Grupo de Amigos e das Samaritanas, além dos missionários da Fraternidade do Moinho e irmãos da Fraternidade Toca de Assis.
O envolvimento dos moradores foi notável, porém, as crianças eram as mais empolgadas, pois o “cata-bagulho” foi feito em forma de competição: o time azul e o time vermelho se espalharam pela comunidade para recolher a maior quantidade de lixo que conseguissem. Uma criança se sentiu tão à vontade com espaço da pracinha que perguntou se podia fazer as tarefas escolares ali! O envolvimento das crianças foi um sinal de que nas próximas gerações uma semente foi plantada.
Nos três dias participaram de 20 a 50 pessoas, dentre elas uma jovem italiana e quatro polonesas.
Como ressaltou a missionária Bruna, a providência foi abundante, o que gerou a certeza de que Deus estava cuidando de tudo desde o começo. Tudo chegou para que os trabalhos idealizados fossem concretizados, dentre eles a construção de uma praça sustentável e limpeza de locais que estavam com entulho acumulado. Foram tiradas três caçambas de lixo bem cheias e só não se encheu outra por falta de dinheiro. Foi realizada também a pintura de barracos e de painéis por grafiteiros da FUNARTE.
Uma mulher, movida pelo senso de harmonia e beleza, colocou um vaso de flor na frente da casa, com o desejo de deixa-la mais bonita. Alguns que tinham a casa pintada, serviam os voluntários com água e alimentos.
Tudo finalizou no domingo com um grande louvor na praça recém reformada. Para os missionários de vida, a graça foi de sentir entre eles uma grande comunhão e o crescimento do amor fraterno.
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