Igreja em Festa: Temos 10 novos Santos.
“A santidade não é feita de alguns atos heroicos, mas de muito amor diário” (Papa Francisco)
No último domingo, dia 15 de maio, o Papa Francisco canonizou dez novos Santos para a Igreja. Em uma bonita missa, o Santo Padre reconheceu e proclamou a Santidade desses dez beatos que deram suas vidas, das mais diversas formas, em função do Evangelho de Cristo.
Entre eles, o conhecido Charles de Foucauld, um Santo muito querido na Aliança de Misericórdia.
Na homilia de canonização, o Papa Francisco relembrou que à exemplo desses irmãos, todos somos chamados à santidade, pois todos somos convidados por Deus a “servir o Evangelho e nossos irmãos e irmãs e oferecer nossa própria vida desinteressadamente, sem buscar nenhuma glória mundana”.
Conheça os Santos Canonizados:
- Tito Bradsma, nasceu na Holanda em 1881. Entrou na Ordem dos Frades Carmelitas e foi ordenado sacerdote em 1905. Brandsma foi morto no campo de concentração de Dauchau, Alemanha, por se opor ao regime nazista.
- Lázaro Devasahayam, leigo, mártir, que nasceu no século XVIII na aldeia de Nattalam, Índia, e foi morto por ódio à fé, em Aralvaimozhy, também na Índia.
- César de Bus, sacerdote, fundador da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã (Doctrinaires), que nasceu em 3 de fevereiro de 1544 em Cavaillon, França, e morreu em 15 de abril de 1607 em Avignon, França.
- Luigi Maria Palazzolo, sacerdote, fundador do Instituto das Irmãs dos Pobres (Instituto Palazzolo).
- Giustino Maria Russolillo, sacerdote, fundador da Sociedade das Divinas Vocações e da Congregação das Irmãs das Divinas Vocações.
- Marie Rivier religiosa francesa fundadora da Congregação das Irmãs da Apresentação de Maria.
- Maria Francesca di Gesù, nascida Anna Maria Rubatto, fundadora das Irmãs Capuchinhas Terciárias de Loano, nascida em Carmagnola, Itália, e morta em Montevidéu, Uruguai.
- Maria de Jesus Santocanale é a fundadora da Congregação das Irmãs Capuchinhas da Imaculada de Lourdes. Nasceu em 1852 em Palermo, Itália, e morreu em 1923 em Cinisi, Itália.
- Maria Domenica Mantovani, cofundadora e primeira superiora geral do Instituto das Irmãzinhas da Sagrada Família.
- Charles de Foucauld, sacerdote diocesano francês que desejava ser um “irmão universal” para todos e que plantou as sementes da Palavra Divina no coração do Saara até seu assassinato, em 1916.
Na bonita festa de canonização as palavras do Papa Francisco marcaram um ponto de reflexão importante: o chamado à santidade requer de nós o “dar a vida” o serviço em favor dos irmãos.
O Papa afirmou: “Perguntemo-nos, concretamente: o que estou fazendo pelos outros? Isso é amor, vivamos as coisas ordinárias de cada dia com espírito de serviço, com amor e em silêncio, sem reivindicar nada.
… dar a vida não é apenas oferecer algo, como dar alguns de seus bens aos outros, mas dar a si mesmo” e encorajou “tocar e olhar a carne de Cristo que sofre em nossos irmãos e irmãs e irmãs, é muito importante”.
Na Santa Missa estavam presentes diversos religiosos, clérigos e autoridades, exortando-os e nos exortando a viver nossa vocação primordial, a santidade.
Acompanhe os trechos mais marcantes da homília de Canonização:
“A santidade não é feita de alguns atos heroicos, mas de muito amor diário… Você é consagrado? Seja santo vivendo com alegria a sua dedicação. Está casado? Seja santo amando e cuidando de seu marido ou de sua esposa, como Cristo fez com a Igreja. Você é uma trabalhadora, uma mulher trabalhadora? Sê santo cumprindo com honra e competência o teu trabalho a serviço dos teus irmãos e lutando pela justiça dos teus colegas, para que não percam o emprego, para que tenham sempre um salário justo. Você é pai, avó ou avô? Seja santo ensinando pacientemente as crianças a seguirem a Jesus.
…Seja santo lutando pelo bem comum e abrindo mão de seus interesses pessoais. Este é o caminho da santidade, simples assim, olhar sempre para Jesus nos outros.
…Os nossos companheiros de viagem, hoje canonizados, viveram a santidade assim: esgotaram-se pelo Evangelho, abraçando com entusiasmo a sua vocação – sacerdote, consagrado, leigo -, esgotaram-se pelo Evangelho, descobriram uma alegria sem igual e tornaram-se luminosos reflexões do Senhor na história.
Este é um santo ou um santo, um reflexo luminoso do Senhor na história.
Provemos também, o caminho da santidade não está fechado, é universal, é um chamado para todos nós e começa com o batismo, não está fechado, porque todos somos chamados à santidade, a uma santidade única e irrepetível.”
Fonte: Vaticano
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