18 DE OUTUBRO: DIA DO MÉDICO
O Brasil comemora o Dia do Médico em 18 de outubro, data em que também é celebrado o Dia de São Lucas, padroeiro dos médicos. Nada mais justo do que dedicarmos um dia em homenagem aos profissionais responsáveis pela promoção da saúde da população, tão imprescindíveis em nossa sociedade.
A vocação à medicina é um chamado muito forte, que impele cristãos e não cristãos a trabalharem em prol do ser humano, do seu bem-estar físico, psicológico e social. Os avanços nas diversas áreas do saber médico são imensos e revelam a grande capacidade do homem para descobrir caminhos de cura, alívio do sofrimento e prevenção de doenças.
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Hoje, a Aliança de Misericórdia trabalha a evangelização com os doentes em duas frentes: nos Hospitais, onde busca levar o amor de Cristo e um pouco de conforto e alegria aos doentes. Constantemente, os membros da Aliança vão em diversos hospitais pelo Brasil para evangelizar, sejam hospitais católicos, públicos, psiquiátricos, centros de tratamento de hanseníase, entre outros.
Além desse trabalho, dentro do Carisma, trazendo o arco-íris como símbolo dessa aliança de misericórdia que Deus faz conosco, a cor roxa é exclusivamente para os irmãos enfermos que desejam oferecer a Deus suas dores e sofrimentos. São as Vítimas da Misericórdia, que fazem o vínculo com no Movimento e recebem acompanhamento espiritual para a caminhada.
A doutora Cláudia, médica que participa do Movimento no Rio de Janeiro, testemunhou algumas experiências:
“Até hoje eu me surpreendo com a cara de espanto que as pessoas fazem quando eu digo que sou não só católica, mas, que eu vivo a fé. Isso, porque a diferença entre essas realidades é muito grande, né?!
A partir do momento que a gente entende que: primeiro, Deus existe; Segundo, Ele caminha em nossa história e; Terceiro, nem tudo é coincidência, que tudo é, de fato providência (porque Deus não manda dor, mas através da dor Ele pode renovar todas as coisas e fazer todas as pessoas novas), então, a gente começa a ver um sentido maior em tudo que acontece. E é assim que eu procuro viver a medicina. Eu me deixo surpreender por Deus e, todo dia, Ele me surpreende na fé dos meus pacientes. Eventualmente, na falta de fé de alguns.
Uma de tantas experiências foi a anestesia numa paciente que precisaria ficar acordada, com uma sedação muito leve. Eu expliquei como ia ser a cirurgia, e falei que estaria do lado dela o tempo todo. Contei uma experiência pessoal, durante um procedimento de saúde bem delicado, onde eu rezei o terço para conseguir me manter ali. E ela falou: ‘doutora, é isso que eu vou fazer’.
Na hora do momento mais tenso da cirurgia eu estava rezando a ‘Ave Maria’. Minha auxiliar, sem eu saber, estava rezando o ‘Pai Nosso’. Quando acabou, eu dei os parabéns à paciente e disse que ela havia se comportado muito bem.
Ela falou: ‘doutora, eu vi uns raios de luz prata correndo pela sala’. Eu falei, ‘eram os anjos’. Contei a ela que eu estava rezando na hora da angioplastia, e ela falou: ‘eu também’, e a minha assistente disse: ‘eu também’. Então, não tem coincidência, tem presença. Quando a gente acredita, de verdade, que Deus está, Ele move tudo, tem presença”.
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