Santa Joana d’Arc, a Santa Guerreira
A heroína da França mais atual do que nunca
Quando “O último Jedi” saiu, uma das maiores queixas foi que Rey terminou seu treinamento Jedi com Luke muito rápido.
Esses críticos ficariam ainda mais espantados com a história de Joana d’Arc, uma jovem camponesa, não treinada, que pegou numa espada enfrentou a Guerra dos 100 Anos. Joana era uma brava guerreira e ganhou o respeito de seus soldados e do rei por seu valor e fé excepcionais.
Hoje em dia, o fato de alguém comum se tornar uma figura decisiva em um conflito tornou-se tão comum nos filmes que virou um clichê, mas quando Joana fez isso na vida real, ela revolucionou na sua época.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais a história de Joana d’Arc é melhor do que qualquer enredo que você encontra na telona.
1) Ela liderou exércitos
Deixando de lado o quão incomum era para uma mulher lutar na guerra, e muito menos no comando de um exército, Joana fez o impensável. Uma menina comum, sem instrução, cujo pai era mero fazendeiro, solicitou uma audiência com o herdeiro do trono francês, Charles VII, e o convenceu a permitir que ela se dirigisse ao cerco de Orléans.
A cidade de Orléans havia sido cercada por seis meses por forças inglesas, mas Joana, uma jovem que nunca havia estado em batalha, conseguiu liderar 700 homens para recuperar a cidade em apenas quatro dias. Uma vez que a área foi liberada do inimigo, Charles VII conseguiu viajar com segurança para Reims, onde ele seria coroado rei.
Enquanto Charles testou a validade das reivindicações de Joana, sem pensar que ela conseguisse, sua vitória o levou a colocá-la em uma posição de autoridade sobre seus exércitos e lutar em seu nome durante a Guerra dos 100 Anos.
No entanto, não está claro até que ponto Charles depositou toda sua fé em sua guerreira enviada por Deus, uma vez que, na sua captura, o rei indiferente não tentou resgatá-la.
2) Ela vestiu armadura e lutou ao lado dos homens
O século XV não foi um tempo muito progressivo, e uma mulher vestindo roupas masculinas não foi aceita por todos. Ainda assim, ela estava ao lado de soldados endurecidos pela guerra, empunhando uma lâmina que a Enciclopédia Britânica explica, foi encontrada depois que Joana fez uma profecia.
Ela disse ter visto uma imagem de Cristo no Juízo Final e uma bandeira com o nome de Jesus. Quanto à espada que usaria nesta batalha, ela declarou que seria encontrada na igreja de Sainte-Catherine-de-Fierbois, e de fato foi descoberta.
Quando ela foi presa, seus captores exigiram que ela usasse roupas femininas e ela aceitou isso. No entanto, vários dias depois, ela foi encontrada em sua cela usando roupas masculinas mais uma vez.
Os historiadores teorizam que ela pode ter ficado mais confortável dessa maneira, já que ela era uma guerreira experiente nesse ponto, mas também é possível que seus guardas a forçassem a usar roupas masculinas para fazê-la parecer desafiadora para as autoridades.
3) Tentou escapar do cativeiro várias vezes
Joana não tinha vontade de permanecer presa e estava disposta a fazer qualquer coisa para escapar, não importa o quão perigoso fosse. Quando foi capturada pela primeira vez, John de Luxemburgo enviou-a ao seu castelo em Vermandois.
Em sua segunda prisão, ela foi tratada gentilmente, mas seu desejo de escapar tornou-se tão grande que ela subiu uma torre e saltou do topo, pousando no fosso. Embora ela estivesse inconsciente, ela não estava gravemente ferida, mas teve que passar algum tempo se recuperando antes de ser presa mais uma vez
4) Ela teve a coragem de assumir suas convicções
O julgamento de Joana foi unilateral para dizer o mínimo. Ela não recebeu nenhum conselho e o interrogatório sob a coação foi permitido.
Joana mostrou níveis heroicos de força durante a provação através de uma profunda crença na justiça de sua causa, mesmo quando as autoridades fizeram tudo o que puderam para desacreditar a validade das vozes que ouviu.
Em certo momento, ela foi ameaçada de tortura caso não recusasse suas reivindicações. Joana disse-lhes que poderiam torturá-la, mesmo assim não recuaria. Preocupou-se com o fato de que se por ventura a intensidade das torturas a fizessem dizer qualquer coisa, que seus algozes não lhe dessem crédito, pois estaria falando para escapar das dores.
5) Sua fé a manteve firme até o fim.
Seus interrogadores ficaram impressionados com a pureza de sua fé. Antes de ser levada à estaca para ser queimada, eles permitiram que ela fizesse sua confissão e recebesse comunhão, uma misericórdia sem precedentes, que geralmente era negativa daqueles que foram executados como hereges.
Ela aceitou sua morte de bom grado. A Enciclopédia Britânica diz que seu último pedido foi simplesmente que uma cruz fosse mantida alta, para que as chamas não pudessem tirar sua visão:
Um dominicano consolou Joana; ele segurava um crucifixo para ela ver e enquanto gritava as garantias de salvação tão alto que deveria ouvi-lo acima do rugido das chamas. Até o final, ela sustentou que as vozes que lhe falavam eram enviadas de Deus e não a tinham enganado.
Segundo Fonte de Aleteia Inglês
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