Duas santas para interceder pela relação entre mãe e filha
Essas duas santas foram casadas e podem nos ensinar como buscar santidade dentro de nossas famílias.
Brígida, a mística
Santa Brígida da Suécia (1303-1373) é padroeira de seu país e também um dos seis patronos da Europa, juntamente com Bento de Núrsia, Sts. Cirilo e Metódio, Catarina de Sena e Edith Stein.
É conhecida por suas experiências místicas e orações, muitas das quais focam na Paixão de Cristo.
Casou-se aos 18 anos com um nobre católico Ulf Gudmarsson e tiveram oito filhos, dentre eles Santa Catarina da Suécia (1330-1381).
Bridget e seu marido tiveram um casamento feliz de 20 anos até que em 1344 ele faleceu. Brígida tinha apenas 40 anos. Após a viuvez, ingressou na vida monástica e pode, com o passar do tempo, fundar uma obra de vida com dois braços, o masculino e
o feminino. Nasceu a Ordem do Santo Salvador (masculino) e a Congregação Feminina foi aprovada pouco tempo depois.
Uma das coisas pelas quais Santa Brígida é mais conhecida são as orações para homenagear o número de golpes que Jesus recebeu durante a Sua Paixão. Ele revelou a ela que Ele tinha recebido 5.480 golpes.
“Se você deseja honrar minhas chagas de alguma forma, recite quinze Pai-nosso e quinze Ave-Marias com as seguintes orações, que eu mesmo lhe ensinarei, por um ano inteiro. Quando o ano terminar, você terá honrado cada uma das Minhas Chagas”, disse Jesus. (15 vezes de 365 é 5.475).
Seguindo os passos da mãe
Santa Catarina era companheira inseparável da mãe e discípula devota. Ela recebeu uma sólida educação religiosa passando boa parte da infância sob os cuidados de algumas irmãs.
Casou-se com um jovem chamado Edgar que era muito doente e por conta disso ambos fizeram o compromisso de viverem como irmãos. Durante uma peregrinação à Roma, seu marido faleceu.
Assim, juntando-se à sua mãe, tornou-se religiosa, fazendo os votos de castidade, obediência e pobreza. Ambas se dedicaram à evangelização e à caridade, além de fundarem o convento de Vadstena, na Suécia. As freiras de lá passaram a ser chamadas de brigidinas.
Mãe e filha são celebradas em 23 de julho. Santa Catarina é a intercessora quando de quando há risco de aborto.
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