Como votar bem nas Eleições de 2018?
Chegamos mais uma vez ao ano das eleições, no qual devemos, como cidadãos, e, antes disso, como batizados, exercer a nossa cidadania.
Dever de escolher bem
Quando escrevo, batizado, significa que todo o nosso ser foi consagrado a Deus e, assim, todas as nossas ações devem ser guiadas pela finalidade deste sacramento.
A nossa vida, como diz o salmista, “é como um sopro”, passa rápido, e, por isso, devemos deixar nessa terra a nossa marca de cristãos.
Dadas essas ideias iniciais, podemos pensar em princípios para guiar nossas escolhas nas urnas:
Direito à Vida
Esse é o primeiro e mais importante valor. Não vote, de forma alguma, num candidato, ou candidato de um partido, que apoie o aborto, pois trata-se de um grande perigo, sendo que todos os anos há um grande incentivo financeiro internacional em implantar essa prática.
Proteção à Família e educação dos filhos
A família, fundada no matrimônio entre homem e mulher, tem o direito da educação dos filhos, o Estado, por sua vez, deve servir a família nessa obrigação, não contrariando o tipo de educação que os pais desejam dar aos seus filhos.
Ou seja, atenção aos candidatos que querem destruir o cristianismo e, sob a bandeira do Estado laico, almejam fazer da escola um laboratório de engenharia social, transformando nossos filhos em militantes das causas anti-cristãs.
O bem comum
Votar em candidatos não preocupados com o seu benefício próprio, mas com comprovada responsabilidade de cuidar para que o dinheiro público seja gasto para benefício da população, auxiliando os mais pobres, sem usar deles como forma de populismo e manipulação de votos.
É de extrema importância que votemos em candidatos que sejam pessoas com compromisso real de proteger a fé cristã dos ataques cotidianos. Ter cuidado em não votar nos candidatos e partidos que apoiem a cultura de morte, como por exemplo, a liberação das drogas, da ideologia de gênero e do casamento homossexual.
Votamos em quem está atento aos mais sofridos, que necessitam de ajuda para conseguir o mínimo necessário para obter uma vida digna, capaz de exercer a virtude essencial para a salvação da sua alma.
Votamos em quem está compromissado com os valores do cristianismo, da propriedade privada sem incentivo ao individualismo, da tradição cultural recebida pela moral judaico-cristã.
Em outras palavras, em pessoas que compreendam que a nossa sociedade bimilenar só está ainda de pé graças às instituições que surgiram devido ao fermento do Evangelho que foi plantando e cultivado durante séculos, e, que agora, está sendo colocado em risco não só para essa cultura, mas para o futuro da humanidade.
Paulo Raphael, Professor de Filosofia
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